Diferentes padrões de resposta vascular à mobilização passiva em pacientes com sepse: investigação do perfil clínico e cardiovascular dos pacientes respondedores e não respondedores

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Kawakami, Débora Mayumi de Oliveira
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSCAR
Texto Completo: https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/14137
Resumo: Background: Sepsis is a serious organ dysfunction that leads to endothelial damage. Passive mobilization (PM) results in increased blood flow and shear stress. Increased vascular diameter has been observed as a response to physical exercise, although it has not yet been explored in patients with sepsis. Objective: To explore patterns of vascular response to PM and seek associations with the clinical profile, cardiac autonomic modulation (CAM) and arterial stiffness in patients with sepsis. Methodology: Cross-sectional, single-arm study. Were included 32 patients diagnosed with sepsis. The PM protocol consisted of dorsiflexion / plantar flexion movements, knee / hips flexion / extension, wrists and elbows and shoulder flexion in 3x10 repetitions, with an interval of 15 seconds between sets and 30 seconds between joints (totaling = 12 minutes). Vascular response was assessed by flow-mediated dilation (FMD) using brachial artery ultrasound, with the FMD being obtained before and after PM. The Δ PM (to assess the response pattern) and SS (shear stress) were also calculated. Arterial stiffness was assessed by Sphygmocor®️, by analyzing the morphology and pulse wave velocity. The MAC was assessed by analyzing heart rate variability in the time domain (mean HR and RMSSD), frequency (LF, HF) and non-linear (ApEn, SampEn, DFA). Results: Different vascular responses were observed: 1. Increased vascular diameter (responders) (Δ% DMF = 11.89 ± 5.64) and 2. reduction in vascular diameter (non-responders) (Δ% DMF = -7.42 ± 6.44). Responders had a higher Alpha 2 index (p = 0.02). A positive association was identified between ΔFMD and Alpha 2 (r = 0.529; p = 0.03) and SampEn (r = 0.633; p <0.01) and a negative association between ΔFMD and LF (Hz) (r = -0.680; p <0.01) and IL-6 (r = -0.469; p = 0.037). Additionally, a negative association was observed between ΔSS and CRP (r = -0.427; p = 0.03). Conclusion: Patients with sepsis present different patterns of vascular reactivity in relation to passive mobilization. The increased vascular diameter pattern was associated with greater complexity of the autonomic nervous system and inversely related to sympathetic modulation and inflammatory profile.
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Increased vascular diameter has been observed as a response to physical exercise, although it has not yet been explored in patients with sepsis. Objective: To explore patterns of vascular response to PM and seek associations with the clinical profile, cardiac autonomic modulation (CAM) and arterial stiffness in patients with sepsis. Methodology: Cross-sectional, single-arm study. Were included 32 patients diagnosed with sepsis. The PM protocol consisted of dorsiflexion / plantar flexion movements, knee / hips flexion / extension, wrists and elbows and shoulder flexion in 3x10 repetitions, with an interval of 15 seconds between sets and 30 seconds between joints (totaling = 12 minutes). Vascular response was assessed by flow-mediated dilation (FMD) using brachial artery ultrasound, with the FMD being obtained before and after PM. The Δ PM (to assess the response pattern) and SS (shear stress) were also calculated. Arterial stiffness was assessed by Sphygmocor®️, by analyzing the morphology and pulse wave velocity. The MAC was assessed by analyzing heart rate variability in the time domain (mean HR and RMSSD), frequency (LF, HF) and non-linear (ApEn, SampEn, DFA). Results: Different vascular responses were observed: 1. Increased vascular diameter (responders) (Δ% DMF = 11.89 ± 5.64) and 2. reduction in vascular diameter (non-responders) (Δ% DMF = -7.42 ± 6.44). Responders had a higher Alpha 2 index (p = 0.02). A positive association was identified between ΔFMD and Alpha 2 (r = 0.529; p = 0.03) and SampEn (r = 0.633; p <0.01) and a negative association between ΔFMD and LF (Hz) (r = -0.680; p <0.01) and IL-6 (r = -0.469; p = 0.037). Additionally, a negative association was observed between ΔSS and CRP (r = -0.427; p = 0.03). Conclusion: Patients with sepsis present different patterns of vascular reactivity in relation to passive mobilization. The increased vascular diameter pattern was associated with greater complexity of the autonomic nervous system and inversely related to sympathetic modulation and inflammatory profile.Introdução: A sepse é uma disfunção orgânica grave que cursa com prejuízo endotelial. A mobilização passiva (MP) resulta em aumento do fluxo sanguíneo e do estresse de cisalhamento. A reatividade vascular com aumento do diâmetro vascular tem sido observada como resposta ao exercício físico, porém ainda não exploradas em pacientes com sepse. Objetivo: Explorar padrões de resposta vascular a MP e buscar associações com o perfil clínico, modulação autonômica cardíaca (MAC) e rigidez arterial em pacientes com sepse. Metodologia: Estudo transversal intervencional de braço único. Foram incluídos 32 pacientes com diagnóstico de sepse. O protocolo de MP constou de movimentos de dorsiflexão/flexão plantar, flexão/extensão de joelhos e quadris, punhos e cotovelos e flexão de ombro em 3x10 repetições, intervalo de 15 s entre as séries e 30 s entre articulações. A resposta vascular foi avaliada pela dilatação mediada pelo fluxo (DMF) por meio da ultrassonografia da arterial braquial, sendo obtidas a DMF antes e após a MP e calculado o Δ MP (padrão de resposta) e o SS (shear stress). A rigidez arterial foi avaliada pelo Sphygmocor®, pela análise da morfologia e velocidade da onda de pulso. A MAC foi avaliada pela análise de índices da variabilidade da frequência cardíaca no domínio do tempo (média da FC e RMSSD) e frequência (BF, AF) e não lineares (ApEn, SampEn, DFA). Resultados: Respostas vasculares distintas foram observadas sendo 1. Aumento do diâmetro vascular (respondedores) (Δ%DMF=11,89±5,64) e 2. Redução do diâmetro vascular (não respondedores) (Δ%DMF=-7,42±6,44). Os respondedores apresentaram maior índice Alpha 2 (p= 0,02). Foi identificada associação positiva entre a ΔDMF e Alpha 2 (r= 0,529; p=0,03) e SampEn (r= 0,633; p<0,01) e negativa entre ΔDMF e BF (Hz) (r= -0,680; p<0,01) e IL-6 (r=-0,469; p= 0,037). Adicionalmente observou-se associação negativa entre ΔSS e PCR (r= -0,427; p= 0,03). Conclusão: Pacientes com sepse apresentam diferentes padrões de reatividade vascular frente à mobilização passiva. O padrão respondedor (aumento do diâmetro vascular) foi associado a maior complexidade do sistema nervoso autonômico e inversamente relacionado a modulação simpática e perfil inflamatório.Não recebi financiamentoporUniversidade Federal de São CarlosCâmpus São CarlosPrograma de Pós-Graduação em Fisioterapia - PPGFtUFSCarAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessFunção endotelialSepseMobilização passivaModulação autonômica cardíacaPerfil inflamatórioEndothelial functionSepsisPassive mobilizationCardiac autonomic modulationInflammatory profileCIENCIAS DA SAUDE::FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONALDiferentes padrões de resposta vascular à mobilização passiva em pacientes com sepse: investigação do perfil clínico e cardiovascular dos pacientes respondedores e não respondedoresDifferent patterns of vascular response to passive mobilization in patients with sepsis: investigation of the clinical and cardiovascular profile of responders and non-respondersinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis600600da66150a-7d7a-490b-8123-0ee997a3c433reponame:Repositório Institucional da UFSCARinstname:Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR)instacron:UFSCARORIGINALDISSERTAÇÃO - VERSÃO FINAL.pdfDISSERTAÇÃO - VERSÃO FINAL.pdfDissertação completaapplication/pdf1016684https://repositorio.ufscar.br/bitstream/ufscar/14137/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20-%20VERS%c3%83O%20FINAL.pdf67d0e0b7ae26b472c1facd9c80eed1feMD54CARTA COMPROVANTE.pdfCARTA COMPROVANTE.pdfCarta comprovanteapplication/pdf273109https://repositorio.ufscar.br/bitstream/ufscar/14137/2/CARTA%20COMPROVANTE.pdf0c387385d7bb73a4c80fa8871c77debdMD52CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufscar.br/bitstream/ufscar/14137/5/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD55TEXTDISSERTAÇÃO - VERSÃO FINAL.pdf.txtDISSERTAÇÃO - VERSÃO FINAL.pdf.txtExtracted texttext/plain94920https://repositorio.ufscar.br/bitstream/ufscar/14137/6/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20-%20VERS%c3%83O%20FINAL.pdf.txt80fb3b21264e833492c3716e2b92ec17MD56CARTA COMPROVANTE.pdf.txtCARTA COMPROVANTE.pdf.txtExtracted texttext/plain1279https://repositorio.ufscar.br/bitstream/ufscar/14137/8/CARTA%20COMPROVANTE.pdf.txt0f71e58444e22677400081a0b73ae8e2MD58THUMBNAILDISSERTAÇÃO - VERSÃO FINAL.pdf.jpgDISSERTAÇÃO - VERSÃO FINAL.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg6875https://repositorio.ufscar.br/bitstream/ufscar/14137/7/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20-%20VERS%c3%83O%20FINAL.pdf.jpgc073accb5d792b06fde47399ef1e5b71MD57CARTA COMPROVANTE.pdf.jpgCARTA COMPROVANTE.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg7265https://repositorio.ufscar.br/bitstream/ufscar/14137/9/CARTA%20COMPROVANTE.pdf.jpg0e75a69954d128c259a6a24585233004MD59ufscar/141372023-09-18 18:32:09.629oai:repositorio.ufscar.br:ufscar/14137Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufscar.br/oai/requestopendoar:43222023-09-18T18:32:09Repositório Institucional da UFSCAR - Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR)false
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