Preensão para escrita manual em universitários: diferentes tipos e sua relação com teste de destreza fina

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sime, Mariana Midori
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSCAR
Texto Completo: https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/6863
Resumo: Handwriting is indispensable in daily work, in academia and in the assertion of personal identity, although it may seem less used today. In clinical practice of occupational therapy, children, adolescents and adults are often referred by presenting postural imbalances and compensatory motor alterations in various activities, including handwriting. During the execution of this task, there is the influence of motor predominant proximal or distal upper limb, depending on the type of grasp that is used in maintaining the pencil in his hand and the performance of fine manual dexterity. These aspects define the classification grasps in patterns: primitive grasp patterns, transitional grasps patterns and mature grasp patterns. This study was divided into two phases. In Phase I we identified through filming, the different types of grasps for handwriting and the prevalence of each type in 806 university students, aged over 18 years, right-handed, of both genders and without functional impairment in upper limbs. For Phase II, 40 subjects were randomly selected among those classified in the previous phase as grasps patterns mature and transition, 20 in each group. We applied the Purdue Pegboard Test, and analyzed the relationship between the manual dexterity and fine these grasp patterns. Data were statistically analyzed using descriptive prevalence (Phase I) and the Student's t-test for independent samples with a significance level of 0.05 (Phase II). The phase I results indicate a higher prevalence of mature grasps at the surveyed population, especially the dynamic tripod, supporting the literature. There was no significant difference between the performance of manual dexterity and the two patterns grasps used by adults for handwriting, suggesting that the functionality is independent of the grasp pattern. However, although there is no difference in functionality, it is known that the extensive use of the proximal muscles of the upper extremities can lead to pain, discomfort and diseases that, in the long term, can compromise the performance and quality of life of people who do. It is important to be aware of the importance of the involvement of occupational therapists in the school environment to stimulate and guide the most appropriate use of upper limb. Adult intervention is necessary in order to prevent or handle changes in functional performance between those seeking assistance with complaints of pain and discomfort in the upper limb.
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During the execution of this task, there is the influence of motor predominant proximal or distal upper limb, depending on the type of grasp that is used in maintaining the pencil in his hand and the performance of fine manual dexterity. These aspects define the classification grasps in patterns: primitive grasp patterns, transitional grasps patterns and mature grasp patterns. This study was divided into two phases. In Phase I we identified through filming, the different types of grasps for handwriting and the prevalence of each type in 806 university students, aged over 18 years, right-handed, of both genders and without functional impairment in upper limbs. For Phase II, 40 subjects were randomly selected among those classified in the previous phase as grasps patterns mature and transition, 20 in each group. We applied the Purdue Pegboard Test, and analyzed the relationship between the manual dexterity and fine these grasp patterns. Data were statistically analyzed using descriptive prevalence (Phase I) and the Student's t-test for independent samples with a significance level of 0.05 (Phase II). The phase I results indicate a higher prevalence of mature grasps at the surveyed population, especially the dynamic tripod, supporting the literature. There was no significant difference between the performance of manual dexterity and the two patterns grasps used by adults for handwriting, suggesting that the functionality is independent of the grasp pattern. However, although there is no difference in functionality, it is known that the extensive use of the proximal muscles of the upper extremities can lead to pain, discomfort and diseases that, in the long term, can compromise the performance and quality of life of people who do. It is important to be aware of the importance of the involvement of occupational therapists in the school environment to stimulate and guide the most appropriate use of upper limb. Adult intervention is necessary in order to prevent or handle changes in functional performance between those seeking assistance with complaints of pain and discomfort in the upper limb.A escrita manual é imprescindível no cotidiano do trabalho, no meio acadêmico e na afirmação da identidade pessoal, embora possa parecer menos utilizada atualmente. Na prática clínica da Terapia Ocupacional, crianças, adolescentes e adultos são frequentemente encaminhados por apresentarem desequilíbrios posturais e alterações motoras compensatórias em diversas atividades, entre elas a escrita manual. Durante a execução dessa tarefa, observa-se a influência motora predominante da região proximal ou da distal do membro superior, dependendo do tipo de preensão que é utilizado na manutenção do lápis na mão e da performance da destreza manual fina. Esses aspectos definem a classificação das preensões em padrões: padrão de preensão imatura, preensões de transição e padrão de preensão madura. O presente estudo foi dividido em duas fases. Na fase I identificou-se, por meio de filmagens, os diferentes tipos de preensão para escrita manual e a prevalência de cada tipo em 806 jovens universitários, maiores de 18 anos, destros, de ambos os gêneros e sem comprometimento funcional em membros superiores. Para a fase II, foram selecionados 40 sujeitos aleatoriamente, entre os classificados na fase anterior como padrão de preensão madura e de transição, sendo 20 em cada grupo. Foi aplicado o Purdue Pegboard Test, e analisada a relação entre a destreza manual fina e esses padrões de preensão. Os dados foram analisados estatisticamente pelo método descritivo de prevalência (fase I) e pelo Test-T de Student para amostras independentes com nível de significância de 0,05 (fase II). Os resultados da fase I apontam uma maior prevalência de preensões maduras na população pesquisada, principalmente da trípode dinâmica, corroborando com a literatura. Não houve diferença significativa entre o desempenho de destreza manual e os dois padrões de preensão utilizados por adultos para escrita manual, sugerindo que a funcionalidade independe do padrão de preensão. No entanto, apesar de não haver diferença na funcionalidade, é sabido que o intenso uso da musculatura proximal de membros superiores pode gerar dor, desconforto e doenças que, em longo prazo, podem comprometer o desempenho e qualidade de vida das pessoas que o fazem. Alerta-se para a importância da intervenção de terapeutas ocupacionais em ambiente escolar a fim de estimular e orientar o uso mais adequado do MS. Com adultos a intervenção se faz necessária visando prevenir complicações ou tratar alterações no desempenho funcional entre os que procuram atendimento com queixas de dores e desconfortos no membro superior.Financiadora de Estudos e Projetosapplication/pdfporUniversidade Federal de São CarlosPrograma de Pós-Graduação em Terapia Ocupacional - PPGTOUFSCarBRTerapia ocupacionalCapacidade motoraDesempenho psicomotorAvaliaçãoEscrita ManuaDestreza MotoraEstudantesOccupational therapyHandwritingMotor skillsStudentsPsychomotor performanceEvaluationCIENCIAS DA SAUDE::FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONALPreensão para escrita manual em universitários: diferentes tipos e sua relação com teste de destreza finainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis-1-1158810cb-c2d1-427f-9fdc-86c9d133a339info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFSCARinstname:Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR)instacron:UFSCARORIGINAL4777.pdfapplication/pdf1113358https://repositorio.ufscar.br/bitstream/ufscar/6863/1/4777.pdf05850a75e338f777f4be6dc851988132MD51TEXT4777.pdf.txt4777.pdf.txtExtracted texttext/plain0https://repositorio.ufscar.br/bitstream/ufscar/6863/4/4777.pdf.txtd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD54THUMBNAIL4777.pdf.jpg4777.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg8553https://repositorio.ufscar.br/bitstream/ufscar/6863/5/4777.pdf.jpg7753baca306a6415f3f06c6355a856b1MD55ufscar/68632023-09-18 18:31:52.563oai:repositorio.ufscar.br:ufscar/6863Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufscar.br/oai/requestopendoar:43222023-09-18T18:31:52Repositório Institucional da UFSCAR - Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR)false
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