Estudo do efeito de aditivos a base de zinco para a sinterização a frio do óxido de zinco

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Toledo, André Sanchez de
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSCAR
Texto Completo: https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/17134
Resumo: Atualmente, o processamento e obtenção de um óxido cerâmico denso e funcional são extremamente custosos para as indústrias deste ramo, envolvendo o dispêndio de uma enorme quantidade de energia para sinterizá-los, e necessitando do aquecimento das matérias-primas a temperaturas superiores a 1000-1500 ºC. Neste contexto, surgiu em 2016 uma nova técnica de sinterização de ultra-baixa energia (< 350ºC) chamada Sinterização a frio, que entre outras vantagens, reduz o custo energético de processamento de óxidos, permite uma maior integração entre diferentes materiais inorgânicos e facilita o controle microestrutural do pó sinterizado. Da literatura, podemos listar algumas das vantagens desta técnica em comparação aos processos convencionais de sinterização: i. Por meio de uma análise tecno-econômica dos processos de sinterização utilizados atualmente, Ibn-Mohammed et.al [20] concluiu que a técnica de sinterização à frio apresenta alto potencial econômico e competitividade devido ao baixo investimento envolvido. Pereira da Silva et.al [21] reforçou que a sinterização à frio, em comparação à técnicas como a Sinterização por faísca de plasma e a Sinterização convencional apresentou redução de 40 e 50% de energia respectivamente; ii. Integração entre diferentes materiais inorgânicos: Composições que exibem janelas de densificação limitadas podem ser co-sinterizado em um único monólito [2]; iii. Integração entre diversos tamanhos de grão e estruturas: Microestruturas que pode apresentar macro-, micro-, e nano-grãos podem ser preparados em uma única etapa [2]; iv. Compósitos orgânicos e inorgânicos podem ser preparados em um processo de uma única etapa. As temperaturas extremamente baixas são compatíveis com diversos polímeros [2]; v. Oportunidade de explorar os mecanismos e princípios da técnica, desenvolvimento conhecimento científico e de engenharia para moldar uma nova infraestrutura de produção/síntese de materiais [2].
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Neste contexto, surgiu em 2016 uma nova técnica de sinterização de ultra-baixa energia (< 350ºC) chamada Sinterização a frio, que entre outras vantagens, reduz o custo energético de processamento de óxidos, permite uma maior integração entre diferentes materiais inorgânicos e facilita o controle microestrutural do pó sinterizado. Da literatura, podemos listar algumas das vantagens desta técnica em comparação aos processos convencionais de sinterização: i. Por meio de uma análise tecno-econômica dos processos de sinterização utilizados atualmente, Ibn-Mohammed et.al [20] concluiu que a técnica de sinterização à frio apresenta alto potencial econômico e competitividade devido ao baixo investimento envolvido. Pereira da Silva et.al [21] reforçou que a sinterização à frio, em comparação à técnicas como a Sinterização por faísca de plasma e a Sinterização convencional apresentou redução de 40 e 50% de energia respectivamente; ii. Integração entre diferentes materiais inorgânicos: Composições que exibem janelas de densificação limitadas podem ser co-sinterizado em um único monólito [2]; iii. Integração entre diversos tamanhos de grão e estruturas: Microestruturas que pode apresentar macro-, micro-, e nano-grãos podem ser preparados em uma única etapa [2]; iv. Compósitos orgânicos e inorgânicos podem ser preparados em um processo de uma única etapa. As temperaturas extremamente baixas são compatíveis com diversos polímeros [2]; v. Oportunidade de explorar os mecanismos e princípios da técnica, desenvolvimento conhecimento científico e de engenharia para moldar uma nova infraestrutura de produção/síntese de materiais [2].Atualmente, o processamento e obtenção de um óxido cerâmico denso e funcional são extremamente custosos para as indústrias deste ramo, envolvendo o dispêndio de uma enorme quantidade de energia para sinterizá-los, e necessitando do aquecimento das matérias-primas a temperaturas superiores a 1000-1500 ºC. Neste contexto, surgiu em 2016 uma nova técnica de sinterização de ultra-baixa energia (< 350ºC) chamada Sinterização a frio, que entre outras vantagens, reduz o custo energético de processamento de óxidos, permite uma maior integração entre diferentes materiais inorgânicos e facilita o controle microestrutural do pó sinterizado. Da literatura, podemos listar algumas das vantagens desta técnica em comparação aos processos convencionais de sinterização: i. 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Oportunidade de explorar os mecanismos e princípios da técnica, desenvolvimento conhecimento científico e de engenharia para moldar uma nova infraestrutura de produção/síntese de materiais [2].Não recebi financiamentoporUniversidade Federal de São CarlosCâmpus São CarlosEngenharia de Materiais - EMaUFSCarAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessCold sinteringSinterizaçãoÓxido de zincoAditivosENGENHARIAS::ENGENHARIA DE MATERIAIS E METALURGICA::MATERIAIS NAO METALICOSEstudo do efeito de aditivos a base de zinco para a sinterização a frio do óxido de zincoStudy of zinc based additives on sintering of zinc oxideinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesis6006001dfd2df7-e532-49d9-beb9-15f9eaca88d1reponame:Repositório Institucional da UFSCARinstname:Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR)instacron:UFSCARCC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufscar.br/bitstream/ufscar/17134/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52ORIGINALAndré Sanchez de Toledo_deposito.pdfAndré Sanchez de Toledo_deposito.pdfTrabalho de conclusão de cursoapplication/pdf2237115https://repositorio.ufscar.br/bitstream/ufscar/17134/1/Andr%c3%a9%20Sanchez%20de%20Toledo_deposito.pdf37f90116207de9ec83f7434abc1d7575MD51TEXTAndré Sanchez de Toledo_deposito.pdf.txtAndré Sanchez de Toledo_deposito.pdf.txtExtracted texttext/plain67877https://repositorio.ufscar.br/bitstream/ufscar/17134/3/Andr%c3%a9%20Sanchez%20de%20Toledo_deposito.pdf.txt97b2267dcc9fdd350fca91e157aa58f4MD53THUMBNAILAndré Sanchez de Toledo_deposito.pdf.jpgAndré Sanchez de Toledo_deposito.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg7480https://repositorio.ufscar.br/bitstream/ufscar/17134/4/Andr%c3%a9%20Sanchez%20de%20Toledo_deposito.pdf.jpg85bd35bbbd7cc8f531e2d27a72a40ea2MD54ufscar/171342023-09-18 18:32:15.925oai:repositorio.ufscar.br:ufscar/17134Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufscar.br/oai/requestopendoar:43222023-09-18T18:32:15Repositório Institucional da UFSCAR - Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR)false
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