Envelhecimento, multimorbidade e risco para COVID-19 grave: ELSI-Brasil
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , , , , , , , |
Tipo de documento: | preprint |
Idioma: | por |
Título da fonte: | SciELO Preprints |
Texto Completo: | https://preprints.scielo.org/index.php/scielo/preprint/view/703 |
Resumo: | O objetivo deste estudo foi medir a ocorrência de multimorbidade e estimar o número de indivíduos na população brasileira com 50 anos ou mais em risco para COVID-19 grave. Estudo transversal utilizando dados da linha de base do Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros (ELSI), conduzido em 2015–2016, com 9.412 indivíduos com 50 anos ou mais. O desfecho do estudo foi a ocorrência de multimorbidade baseando-se em uma lista de 17 morbidades consideradas de risco para COVID-19 grave e operacionalizado de duas formas: ≥1 e ≥2 condições. Avaliou-se a gravidade da situação de saúde por meio da autoavaliação do estado de saúde, fragilidade e Atividades Básicas da Vida Diária. As análises incluíram cálculo de prevalência e número absoluto estimado de pessoas na população. Sexo, idade, região geopolítica e escolaridade foram utilizadas como covariáveis. Cerca de 80% (≈34 milhões) dos indivíduos apresentaram pelo menos alguma das morbidades avaliadas; multimorbidade esteve presente em metade da população em estudo (52,0%) sendo, percentualmente, maior nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul. Doenças cardiovasculares e obesidade foram as condições mais frequentes. Indivíduos considerados com situação grave de saúde com morbidades representaram >6% da população em estudo (≈2,4 milhões) com desigualdades segundo escolaridade. O número de pessoas em envelhecimento no Brasil que apresentam morbidades de risco para COVID-19 grave é alto, em termos relativos e absolutos. Essa mensuração pode ser útil para planejar as estratégias de enfrentamento do novo coronavírus em diferentes etapas da pandemia. |
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