COVID-19: Dados Atualizados e sua Relação Com o Sistema Cardiovascular
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | preprint |
Idioma: | por |
Título da fonte: | SciELO Preprints |
Texto Completo: | https://preprints.scielo.org/index.php/scielo/preprint/view/425 |
Resumo: | Em dezembro de 2019, um novo coronavírus humano, chamado síndrome respiratória aguda grave do coronavírus 2 (SARS-CoV-2) ou nomeado doença de coronavírus (COVID-19) pela Organização Mundial da Saúde, surgiu na cidade de Wuhan, China. Difundido globalmente, é atualmente considerado pandêmico, com aproximadamente 3 milhões de casos no mundo no final de abril. Seus sintomas incluem febre, tosse, dor de cabeça e falta de ar, esse último considerado o sintoma principal. Por sua vez, acredita-se que haja uma relação entre o COVID-19 e danos ao músculo cardíaco, e pacientes com hipertensão e diabetes, por exemplo, parecem apresentar prognóstico pior. Portanto, o COVID-19 pode piorar em indivíduos com condições adversas subjacentes. Um número não negligenciável de pacientes internados com este vírus tinham doenças cardiovasculares ou cerebrovasculares. A resposta inflamatória sistêmica e distúrbios do sistema imunológico durante a progressão da doença podem estar por trás dessa associação. Além disso, o vírus usa os receptores da enzima conversora da angiotensina (ECA), mais especificamente da ECA2, para penetrar nas células; portanto, o uso de fármacos inibidores de ECA e bloqueadores de receptores de angiotensina pode causar um aumento nestes receptores, assim facilitando a entrada do vírus na célula. No entanto, não há evidências científicas que apóiem a interrupção desses medicamentos. Considerando que são fundamentais para o manejo de certas doenças crônicas, os riscos e benefícios da sua retirada devem ser cuidadosamente ponderados neste cenário. Finalmente, cardiologistas e profissionais de saúde devem estar cientes dos riscos de infecção e se proteger o máximo possível, dormindo adequadamente e evitando longos turnos de trabalho. |
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COVID-19: Dados Atualizados e sua Relação Com o Sistema CardiovascularCOVID-19: Dados Atualizados e sua Relação Com o Sistema CardiovascularCOVID-19: Dados Atualizados e sua Relação Com o Sistema CardiovascularCoronavirusCOVID-19Síndrome Respiratória AgudaDoenças Cardiovasculares/complicaçõesMiocarditeDoenças InfecciosasFatores de Risco/prevenção e controleEm dezembro de 2019, um novo coronavírus humano, chamado síndrome respiratória aguda grave do coronavírus 2 (SARS-CoV-2) ou nomeado doença de coronavírus (COVID-19) pela Organização Mundial da Saúde, surgiu na cidade de Wuhan, China. Difundido globalmente, é atualmente considerado pandêmico, com aproximadamente 3 milhões de casos no mundo no final de abril. Seus sintomas incluem febre, tosse, dor de cabeça e falta de ar, esse último considerado o sintoma principal. Por sua vez, acredita-se que haja uma relação entre o COVID-19 e danos ao músculo cardíaco, e pacientes com hipertensão e diabetes, por exemplo, parecem apresentar prognóstico pior. Portanto, o COVID-19 pode piorar em indivíduos com condições adversas subjacentes. Um número não negligenciável de pacientes internados com este vírus tinham doenças cardiovasculares ou cerebrovasculares. A resposta inflamatória sistêmica e distúrbios do sistema imunológico durante a progressão da doença podem estar por trás dessa associação. Além disso, o vírus usa os receptores da enzima conversora da angiotensina (ECA), mais especificamente da ECA2, para penetrar nas células; portanto, o uso de fármacos inibidores de ECA e bloqueadores de receptores de angiotensina pode causar um aumento nestes receptores, assim facilitando a entrada do vírus na célula. No entanto, não há evidências científicas que apóiem a interrupção desses medicamentos. Considerando que são fundamentais para o manejo de certas doenças crônicas, os riscos e benefícios da sua retirada devem ser cuidadosamente ponderados neste cenário. Finalmente, cardiologistas e profissionais de saúde devem estar cientes dos riscos de infecção e se proteger o máximo possível, dormindo adequadamente e evitando longos turnos de trabalho.SciELO PreprintsSciELO PreprintsSciELO Preprints2020-05-11info:eu-repo/semantics/preprintinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://preprints.scielo.org/index.php/scielo/preprint/view/425porhttps://preprints.scielo.org/index.php/scielo/article/view/425/532Copyright (c) 2020 Filipe Ferrarihttps://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessFerrari, Filipereponame:SciELO Preprintsinstname:SciELOinstacron:SCI2020-05-11T16:36:08Zoai:ops.preprints.scielo.org:preprint/425Servidor de preprintshttps://preprints.scielo.org/index.php/scieloONGhttps://preprints.scielo.org/index.php/scielo/oaiscielo.submission@scielo.orgopendoar:2020-05-11T16:36:08SciELO Preprints - SciELOfalse |
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