Capacidade de parasitismo de Trichogramma pratissolii Querino & Zucchi (Hymenoptera: Trichogrammatidae) em hospedeiros alternativos, sob diferentes temperaturas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Zago,Hugo B.
Data de Publicação: 2007
Outros Autores: Pratissoli,Dirceu, Barros,Reginaldo, Gondim Jr.,Manoel G.C., Santos Jr.,Hugo J.G. dos
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Neotropical entomology (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-566X2007000100010
Resumo: O sucesso no uso de Trichogramma como agente de controle biológico depende de sua produção em laboratório que é etapa fundamental, entre outras, em qualquer programa de controle biológico. Este trabalho investigou a capacidade de parasitismo de Trichogramma pratissolii Querino & Zuchi, uma nova espécie encontrada, parasitando ovos de Anagasta kuehniella (Zeller) e Corcyra cephalonica (Stainton) (Lepidoptera: Pyralidae) submetidos a 15, 18, 21, 24, 27, 30 e 33ºC. Ovos desses hospedeiros foram oferecidos para fêmeas recém-emergidas por 24h. Esse procedimento foi repetido para cada fêmea e temperatura até a morte das fêmeas do parasitóide, para estimar o parasitismo diário, acumulado e a longevidade das fêmeas. Em ambos hospedeiros, o parasitismo diário decresceu em função da idade da fêmea. Em todas as temperaturas estudadas e ambos hospedeiros, o maior parasitismo ocorreu durante as primeiras 24h e, atingiu 80% do total no quarto e terceiro dias quando parasitou A. kuehniella e C. cephalonica, respectivamente. Para ambos os hospedeiros os maiores índices de parasitismo foram observados entre 21ºC e 27ºC. A longevidade média de fêmeas de T. pratissolii sem alimento e provenientes de ovos de A. kuehniella e C. cephalonica sobreviveram de 1,0 a 8,9 dias, quando criadas a 15ºC e 33ºC, respectivamente. Os resultados encontrados indicam que ovos de A. kuehniella e C. cephalonica e temperaturas de 21ºC a 27ºC foram apropriados para criação de T. pratissolii.
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