Mecanismos de dispersão de Brevipalpus phoenicis (Geijskes) (Acari: Tenuipalpidae) em pomares de citros
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2005 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Neotropical entomology (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-566X2005000100013 |
Resumo: | O conhecimento da dispersão de pragas é de grande importância para a compreensão da dinâmica da resistência a pesticidas. Desta forma, o principal objetivo do presente trabalho foi estudar a capacidade de dispersão de Brevipalpus phoenicis (Geijskes) em condições de laboratório, casa de vegetação e pomares de citros. Estudos de dispersão por caminhamento em condições de casa de vegetação numa superfície constituída de areia fina mostraram que esse mecanismo de dispersão é relativamente limitado. Com a liberação de 6.000 ácaros em um determinado ponto, aproximadamente 3% atingiram distâncias de 40 a 50 cm. As distâncias percorridas pelo ácaro foram inferiores a 1 cm.dia-1. Em condições de laboratório, verificou-se que ventos de 23 km.h-1 não foram capazes de incitar o processo de dispersão de ácaros da superfície de frutos. Velocidades de 30 e 40 km.h-1 foram capazes de incitar a dispersão de menos de 1% da população de ácaros presentes nos frutos. Trabalhos de dispersão em condições de campo mediante a utilização de armadilhas adesivas também comprovaram que a dispersão de B. phoenicis é limitada quando comparada à de outras espécies de ácaros que ocorrem nos pomares de citros. Nesse experimento, de um total de 2.420 e 661 ácaros coletados em cada um de dois talhões de citros na região de Descalvado, SP, 0,4 e 11,8% dos ácaros pertenciam à família Tenuipalpidae. A limitada dispersão de B. phoenicis exige muito cuidado na implementação de estratégias de manejo da resistência a acaricidas. |
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