Resposta da comunidade de Histeridae (Coleoptera) a diferentes fisionomias da vegetação de restingas no Espírito Santo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2005 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Neotropical entomology (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-566X2005000100004 |
Resumo: | Buscando determinar se a estrutura da vegetação afeta a riqueza e estrutura da comunidade de besouros predadores (Histeridae), quatro ambientes no Espírito Santo, com grau decrescente de complexidade estrutural de vegetação (restinga arbórea preservada, restinga aberta de Clusia spp., restinga queimada e pastagem) foram amostrados com armadilha iscada (fezes humanas e de cavalo). Foram encontradas oito espécies de Histeridae, sendo que a riqueza de espécies foi praticamente igual nos oito ambientes (4 a 5 espécies), e a diferença de diversidade não foi significativa. Apesar da não significância, as comunidades podem ser diferenciadas pela substituição de espécies dominantes e diferenciação de composição. O padrão de substituição de espécies foi relacionado à diferença de fisionomia da vegetação, que ao impor barreiras à dispersão de odores, afeta a localização dos recursos, o que permite que espécies raras (porém mais eficientes na localização de recursos) sejam mantidas na comunidade. A riqueza local nos vários ambientes estudados não foi diferente devido à natureza efêmera (restritos quanto ao tempo em que fica disponível para colonização e terem seu poder de atração reduzido no tempo) dos recursos em decomposição, impondo uma restrição ao número de espécies. Sua distribuição aleatória e imprevisível, por sua vez, é responsável pelo caráter lotérico de sua colonização, onde tanto espécies abundantes quanto raras podem colonizá-lo, seja pela vantagem numérica ou por uma eventual superioridade na capacidade de localização do recurso. |
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