Controle da pérola-da-terra, Eurhizococcus brasiliensis (Hempel) (Homoptera:Margarodidae), através da insetigação
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2001 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Neotropical entomology (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-566X2001000100018 |
Resumo: | A pérola-da-terra, Eurhizococcus brasiliensis (Hempel) (Homoptera: Margarodidae), é a principal praga da videira no Sul do Brasil. As estratégias normais de controle desta praga não afetam a população do inseto porque os indivíduos estão no subsolo e desenvolvem um corpo globoso resistente a intempéries. Assim sendo, um ensaio foi conduzido em laboratório para verificar a possibilidade de aplicar a insetigação no controle da pérola-da-terra. Tubos de 50 mm de altura de cano PVC (150 mm fi) foram cortados e receberam em uma das aberturas circulares uma cobertura de tela. Os tubos foram então enchidos com solo natural proveniente de áreas cultivadas da Estação Experimental de Videira. Cinco tubos foram colocados um sobre o outro para formar os tubos de teste com profundidades de solo estratificadas. Cistos da pérola-da-terra foram colocados nas profundidades de 100 mm e 200 mm. Os tratamentos foram: aldicarbe 0,525 g i.a./cova (como padrão), metidatiom 80 ml i.a./100 l, diazinom 90 ml i.a./100 l, imidaclopride 21 g i.a./100 l e uma testemunha (água destilada). Os inseticidas líquidos e a água foram aplicados na superfície dos tubos de teste na proporção de 20 l/m². O melhor controle foi conseguido com metidatiom que resultou em 83,3% de mortalidade após cinco meses. Diazinom e imidaclopride resultaram em 45,2% e 6,0% de mortalidade respectivamente, enquanto que o padrão aldicarbe resultou apenas em 1,2% de mortalidade. |
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