Relação entre a atividade de esterases e a resistência de Myzus persicae (Sulz.) (Sternorrhyncha:Aphididae) a pirimicarbe

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Furiatti,Rui S.
Data de Publicação: 2003
Outros Autores: Lazzari,Sonia M.N.
Tipo de documento: Relatório
Idioma: por
Título da fonte: Neotropical entomology (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-566X2003000400022
Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar a relação entre a atividade total das esterases e a resistência de indivíduos de M. persicae a inseticidas em populações coletadas em plantas de batata, em Contenda e Piraí do Sul, PR e Ibicoara, BA. No bioensaio, os afídeos foram colocados em recipientes de plástico transparente com o fundo coberto por uma tela de malha fina, em cinco repetições de 10 indivíduos para cada concentração. O conjunto foi mergulhado em concentrações (%) de pirimicarbe a 0,0031; 0,0062; 0,0125; 0,025; 0,05 e 0,1%, durante 10 segundos e depois secos em papel filtro. Após uma hora em câmaras a aproximadamente 25°C, os afídeos foram examinados sob microscópio estereoscópico, anotando-se o número de insetos mortos. A atividade de carboxilesterase foi medida através de ensaio colorimétrico in vitro. De acordo com os níveis de absorbância, os afídeos foram classificados em S; S/R1 (S ou R1); R1; R1/R2 (R1 ou R2); R2 e R3 (suscetível; suscetível/ levemente resistente; levemente resistente; levemente resistente/ altamente resistente; altamente resistente e extremamente resistente, respectivamente). Foi efetuada uma correlação simples entre os resultados das CL50 obtidas no bioensaio e a freqüência desses indivíduos. Encontrou-se uma correlação positiva entre a CL50 e R2 , mas negativa entre a CL50 e S e S/R1. O bioensaio, apoiado pelo teste colorimétrico, mostrou-se como uma ferramenta capaz de estimar com precisão tanto uma população com alta freqüência de indivíduos suscetíveis quanto outra com elevada proporção de indivíduos resistentes e altamente resistentes.
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