Resistência de genótipos de aboboreira a Bemisia tabaci (Genn.) biótipo B (Hemiptera: Aleyrodidae)
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Data de Publicação: | 2005 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Neotropical entomology (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-566X2005000600014 |
Resumo: | O uso de cultivares resistentes para controle de mosca-branca integra-se de forma harmônica em programas de manejo integrado. Cultivares e linhagens de aboboreira com diferentes genealogias e características têm sido desenvolvidas e liberadas aos produtores por instituições privadas e oficiais. Pouco se sabe sobre a resistência ou suscetibilidade desse germoplasma a insetos. Assim, avaliaram-se em condições de casa de vegetação dezesseis genótipos de aboboreiras (Cucurbita spp.) disponíveis no mercado brasileiro em relação a Bemisia tabaci (Genn.) biótipo B. O híbrido Golden Delight foi o mais atrativo aos adultos enquanto 'Menina Brasileira', 'Bárbara' e 'Atlas' apresentaram os menores números de adultos na superfície inferior das folhas. A oviposição foi avaliada em experimentos com e sem chance de escolha. 'Novita', 'Exposição' e 'Caserta' foram as cultivares com menor número de ovos, apresentando não preferência para oviposição como mecanismo de resistência. O ciclo de ovo a adulto foi avaliado em seis genótipos, incluindo-se os de melhor desempenho nos testes anteriores mais uma testemunha suscetível. Em 'Golden Delight', a duração desse ciclo foi a mais curta (24,9 dias) e a porcentagem de emergência de adultos a mais elevada (93,8%), indicando ser um genótipo adequado ao desenvolvimento do inseto. Já 'Exposição' e 'Menina Brasileira' prolongaram esse ciclo (35,8 e 33,5 dias, respectivamente) e reduziram a emergência de adultos (46,3 e 58,1%), mostrando-se resistentes. |
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