Monitoramento da suscetibilidade a inseticidas em populações de Bemisia tabaci (Gennadius) (Hemiptera: Aleyrodidae) no Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva,Leonardo D
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Omoto,Celso, Bleicher,Ervino, Dourado,Patrick M
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Neotropical entomology (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-566X2009000100013
Resumo: O monitoramento da suscetibilidade de pragas a praguicidas é essencial para programas de manejo da resistência. O objetivo deste trabalho foi verificar a variabilidade genética de populações de Bemisia tabaci (Gennadius), oriundas de diferentes áreas agrícolas, quanto a suscetibilidade a inseticidas no Brasil, por meio de dois testes diferentes. Quatro populações de mosca-branca foram testadas em relação a uma população suscetível de referência (SusIAC); duas oriundas de Goiás (GO-1 e GO-2) e outras duas da Bahia (BA-1 e BA-2). Uma técnica de bioensaio do tipo contato residual foi empregada para realização dos testes: 1) teste diagnóstico da resistência; e 2) teste para obtenção das linhas de suscetibilidade das populações. Os produtos utilizados foram acetamipride, imidaclopride, tiametoxam, clorpirifós e endosulfam. Utilizaram-se insetos adultos não separados por sexo e nem por idade nos testes. As avaliações foram realizadas em 24h, para o teste com endosulfam, e em 48h, para os demais produtos. Ambos os testes revelaram variabilidade genética quanto à suscetibilidade de mosca-branca aos inseticidas. No entanto, a discriminação entre as populações de B. tabaci foi mais evidente com o uso de testes diagnósticos. A população GO-2 foi significativamente menos suscetível aos produtos testados que a SusIAC, principalmente em relação aos neonicotinóides. A situação mais crítica de resistência de mosca-branca foi com tiametoxam, seguida pelo imidaclopride.
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