Comunidade de abelhas euglossina (Hymenoptera: Apidae) em remanescentes de mata estacional semidecidual sobre tabuleiro no estado do Rio de Janeiro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Aguiar,Willian M.
Data de Publicação: 2008
Outros Autores: Gaglianone,Maria C.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Neotropical entomology (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-566X2008000200002
Resumo: O objetivo deste trabalho foi descrever e analisar os parâmetros estruturais e temporais de comunidades de abelhas Euglossina em fragmentos de mata de tabuleiro terciário no norte fluminense, sob diferentes estados de conservação e interferência antrópica. Foram instaladas armadilhas com iscas-aromáticas, de novembro/04 a novembro/05, das 8:00h às 15:00h, em duas subáreas (queimada e preservada) na Mata do Carvão (1.053 ha) e na Mata do Funil (135 ha). Foram amostrados 2.060 espécimes de três gêneros e 11 espécies na subárea queimada, 894 espécimes de três gêneros e nove espécies na subárea preservada e 1.115 espécimes de quatro gêneros e 10 espécies na Mata do Funil. A composição das espécies não diferiu significativamente entre as áreas (MRPP, A = -0,015; P = 0,71). A diversidade (H’) obtida nas subáreas queimada (H’ = 1,14) e preservada (H’ = 1,12) foi significativamente maior do que a encontrada na Mata do Funil (H’ = 0,98). Dois picos de abundância foram observados, sendo o maior na estação seca. Houve grande dominância de Euglossa cordata (L.)(d = 0,54) na subárea queimada e de Eulaema nigrita Lepeletier(d = 0,55) na Mata do Funil, espécies favorecidas por ambientes perturbados. O menor fragmento apresentou o menor valor de diversidade, sugerindo o efeito da perda de área sobre a comunidade de Euglossina. Além disso, áreas fortemente perturbadas (como a subárea queimada) podem ser beneficiadas se em conexão com áreas de melhor estado de preservação, como observado neste trabalho.
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