Avaliação do aço inoxidável 347 quando submetido a sucessivos reparos por soldagem
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório da Produção Científica e Intelectual do SENAI CIMATEC |
Texto Completo: | http://repositoriosenaiba.fieb.org.br/handle/fieb/833 |
Resumo: | Durante a fabricação ou reparos por soldagem de tubulações e equipamentos de aços inoxidáveis austeníticos TP-347 a principal preocupação é que sucessivos reparos influenciem nas propriedades mecânicas e metalúrgicas desse material, principalmente no que tange a resistência à corrosão intergranular e fragilização por hidrogênio na região da ZTA, já que esses materiais são usados em altas temperaturas de serviço. É utilizada uma regra prática, a mesma que para aços carbono, de no máximo dois reparos. O objetivo dessa dissertação é definir um padrão de reparos por soldagem para se utilizar nos aços inoxidáveis austeníticos TP-347 avaliando se quatro reparos são suficientes para a preservação das propriedades do material na condição após soldagem e após ser submetido às condições de serviço. Para essa avaliação foram preparados corpos de prova que simularam as condições de reparos por soldagem e analisados quanto a sua metalurgia antes e depois do tratamento térmico nas condições de serviço, além de serem submetidos a um ensáio de corrosão intergranular. Como principais resultados, não foi observada variação na resistência à corrosão intergranular nas amostras submetidas a temperatura de operação, considerando os padrões definidos na ASTM 262 prática A e variações metalúrgicas que pudessem influenciar na resistência à fragilização por hidrogênio comparando as amostras antes e depois de serem submetidas a temperatura de operação, concluindo-se que não foi evidenciado ao longo dos quatro (04) reparos, variação significativa que tornariam as amostras mais susceptíveis aos mecanismos de falhas que as amostras soldadas. |
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