DISTRIBUIÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL DA TEMPERATURA DE SUPERFÍCIE NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Boletim Geográfico do Rio Grande do Sul (Online) |
Texto Completo: | https://revistas.planejamento.rs.gov.br/index.php/boletim-geografico-rs/article/view/4432 |
Resumo: | A temperatura da superfície terrestre é um importante parâmetro na investigação de processos ambientais, ecológicos e climáticos em diferentes escalas espaciais. Deste modo, o objetivo desta pesquisa foi avaliar a distribuição espaço-temporal da temperatura de superfície para o estado do Rio Grande do Sul a partir de dados do sensor MODIS no mês de fevereiro dos anos de 2008 a 2019. Os resultados demonstram que os anos de 2008 e 2012 apresentaram temperaturas de superfície mais elevadas em quase todas as regiões intermediárias do estado. Também foram registradas as temperaturas mais elevadas nas áreas urbanas da região de Porto Alegre indicando uma relação direta entre a urbanização e o aumento das temperaturas de superfície. Os anos de 2011 e 2015 apresentaram as menores temperaturas mínimas, enquanto que o ano de 2014 registrou a menor temperatura média. As regiões com temperaturas de superfície mais altas foram as de Uruguaiana e Ijuí, dado que historicamente essas regiões tendem a apresentar temperaturas do ar mais elevadas na estação do verão. Por outro lado, as regiões de Caxias do Sul e Passo Fundo apresentaram temperaturas de superfícies mais baixas do que as demais, provavelmente devido ao fato de parte de suas áreas estarem localizadas no bioma Mata Atlântica e de apresentarem clima tipo Cfb caracterizado com temperaturas mais amenas no verão,além de perfazerem as áreas de maior altitude do estado. Os resultados obtidos evidenciam uma alta correlação entre as temperaturas de superfície (MODIS) e as temperaturas do ar (INMET), com coeficiente de correlação de 0,8833 e de determinação de 0,7802. De modo geral, os anos com menor precipitação apresentaram regiões com temperaturas de superfície maiores do que os anos com maior registro de precipitação, indicando uma relação indireta entre essas variáveis. |
id |
SEPLAGRS1_362094d634e1ba722bfb8c5ed2aa0d0f |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.fee:article/4432 |
network_acronym_str |
SEPLAGRS1 |
network_name_str |
Boletim Geográfico do Rio Grande do Sul (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
DISTRIBUIÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL DA TEMPERATURA DE SUPERFÍCIE NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SULGeografia; Sensoriamento RemotoA temperatura da superfície terrestre é um importante parâmetro na investigação de processos ambientais, ecológicos e climáticos em diferentes escalas espaciais. Deste modo, o objetivo desta pesquisa foi avaliar a distribuição espaço-temporal da temperatura de superfície para o estado do Rio Grande do Sul a partir de dados do sensor MODIS no mês de fevereiro dos anos de 2008 a 2019. Os resultados demonstram que os anos de 2008 e 2012 apresentaram temperaturas de superfície mais elevadas em quase todas as regiões intermediárias do estado. Também foram registradas as temperaturas mais elevadas nas áreas urbanas da região de Porto Alegre indicando uma relação direta entre a urbanização e o aumento das temperaturas de superfície. Os anos de 2011 e 2015 apresentaram as menores temperaturas mínimas, enquanto que o ano de 2014 registrou a menor temperatura média. As regiões com temperaturas de superfície mais altas foram as de Uruguaiana e Ijuí, dado que historicamente essas regiões tendem a apresentar temperaturas do ar mais elevadas na estação do verão. Por outro lado, as regiões de Caxias do Sul e Passo Fundo apresentaram temperaturas de superfícies mais baixas do que as demais, provavelmente devido ao fato de parte de suas áreas estarem localizadas no bioma Mata Atlântica e de apresentarem clima tipo Cfb caracterizado com temperaturas mais amenas no verão,além de perfazerem as áreas de maior altitude do estado. Os resultados obtidos evidenciam uma alta correlação entre as temperaturas de superfície (MODIS) e as temperaturas do ar (INMET), com coeficiente de correlação de 0,8833 e de determinação de 0,7802. De modo geral, os anos com menor precipitação apresentaram regiões com temperaturas de superfície maiores do que os anos com maior registro de precipitação, indicando uma relação indireta entre essas variáveis.Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão - RSPires, Erika GonçalvesVallerius, Daniel Mallmann2020-12-31info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.planejamento.rs.gov.br/index.php/boletim-geografico-rs/article/view/4432Boletim Geográfico do Rio Grande do Sul; n. 36 (2020): Boletim Geográfico do Rio Grande do Sul; 105-1292446-72510520-4062reponame:Boletim Geográfico do Rio Grande do Sul (Online)instname:Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão do Estado do Rio Grande do Sul (SEPLAGRS)instacron:SEPLAGRSporhttps://revistas.planejamento.rs.gov.br/index.php/boletim-geografico-rs/article/view/4432/4118Rio Grande do Sul2008 a 2019Direitos autorais 2020 Erika Gonçalves Pires, Daniel Mallmann Valleriushttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccess2021-01-20T17:58:53Zoai:ojs.fee:article/4432Revistahttps://revistas.planejamento.rs.gov.br/index.php/boletim-geografico-rsPUBhttps://revistas.planejamento.rs.gov.br/index.php/boletim-geografico-rs/oaiboletimgeograficors@gmail.com || boletim-geografico@planejamento.rs.gov.br2446-72510520-4062opendoar:2021-01-20T17:58:53Boletim Geográfico do Rio Grande do Sul (Online) - Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão do Estado do Rio Grande do Sul (SEPLAGRS)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
DISTRIBUIÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL DA TEMPERATURA DE SUPERFÍCIE NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL |
title |
DISTRIBUIÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL DA TEMPERATURA DE SUPERFÍCIE NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL |
spellingShingle |
DISTRIBUIÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL DA TEMPERATURA DE SUPERFÍCIE NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL Pires, Erika Gonçalves Geografia; Sensoriamento Remoto |
title_short |
DISTRIBUIÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL DA TEMPERATURA DE SUPERFÍCIE NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL |
title_full |
DISTRIBUIÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL DA TEMPERATURA DE SUPERFÍCIE NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL |
title_fullStr |
DISTRIBUIÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL DA TEMPERATURA DE SUPERFÍCIE NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL |
title_full_unstemmed |
DISTRIBUIÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL DA TEMPERATURA DE SUPERFÍCIE NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL |
title_sort |
DISTRIBUIÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL DA TEMPERATURA DE SUPERFÍCIE NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL |
author |
Pires, Erika Gonçalves |
author_facet |
Pires, Erika Gonçalves Vallerius, Daniel Mallmann |
author_role |
author |
author2 |
Vallerius, Daniel Mallmann |
author2_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
|
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Pires, Erika Gonçalves Vallerius, Daniel Mallmann |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Geografia; Sensoriamento Remoto |
topic |
Geografia; Sensoriamento Remoto |
description |
A temperatura da superfície terrestre é um importante parâmetro na investigação de processos ambientais, ecológicos e climáticos em diferentes escalas espaciais. Deste modo, o objetivo desta pesquisa foi avaliar a distribuição espaço-temporal da temperatura de superfície para o estado do Rio Grande do Sul a partir de dados do sensor MODIS no mês de fevereiro dos anos de 2008 a 2019. Os resultados demonstram que os anos de 2008 e 2012 apresentaram temperaturas de superfície mais elevadas em quase todas as regiões intermediárias do estado. Também foram registradas as temperaturas mais elevadas nas áreas urbanas da região de Porto Alegre indicando uma relação direta entre a urbanização e o aumento das temperaturas de superfície. Os anos de 2011 e 2015 apresentaram as menores temperaturas mínimas, enquanto que o ano de 2014 registrou a menor temperatura média. As regiões com temperaturas de superfície mais altas foram as de Uruguaiana e Ijuí, dado que historicamente essas regiões tendem a apresentar temperaturas do ar mais elevadas na estação do verão. Por outro lado, as regiões de Caxias do Sul e Passo Fundo apresentaram temperaturas de superfícies mais baixas do que as demais, provavelmente devido ao fato de parte de suas áreas estarem localizadas no bioma Mata Atlântica e de apresentarem clima tipo Cfb caracterizado com temperaturas mais amenas no verão,além de perfazerem as áreas de maior altitude do estado. Os resultados obtidos evidenciam uma alta correlação entre as temperaturas de superfície (MODIS) e as temperaturas do ar (INMET), com coeficiente de correlação de 0,8833 e de determinação de 0,7802. De modo geral, os anos com menor precipitação apresentaram regiões com temperaturas de superfície maiores do que os anos com maior registro de precipitação, indicando uma relação indireta entre essas variáveis. |
publishDate |
2020 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2020-12-31 |
dc.type.none.fl_str_mv |
|
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://revistas.planejamento.rs.gov.br/index.php/boletim-geografico-rs/article/view/4432 |
url |
https://revistas.planejamento.rs.gov.br/index.php/boletim-geografico-rs/article/view/4432 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://revistas.planejamento.rs.gov.br/index.php/boletim-geografico-rs/article/view/4432/4118 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Direitos autorais 2020 Erika Gonçalves Pires, Daniel Mallmann Vallerius http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Direitos autorais 2020 Erika Gonçalves Pires, Daniel Mallmann Vallerius http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.coverage.none.fl_str_mv |
Rio Grande do Sul 2008 a 2019 |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão - RS |
publisher.none.fl_str_mv |
Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão - RS |
dc.source.none.fl_str_mv |
Boletim Geográfico do Rio Grande do Sul; n. 36 (2020): Boletim Geográfico do Rio Grande do Sul; 105-129 2446-7251 0520-4062 reponame:Boletim Geográfico do Rio Grande do Sul (Online) instname:Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão do Estado do Rio Grande do Sul (SEPLAGRS) instacron:SEPLAGRS |
instname_str |
Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão do Estado do Rio Grande do Sul (SEPLAGRS) |
instacron_str |
SEPLAGRS |
institution |
SEPLAGRS |
reponame_str |
Boletim Geográfico do Rio Grande do Sul (Online) |
collection |
Boletim Geográfico do Rio Grande do Sul (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Boletim Geográfico do Rio Grande do Sul (Online) - Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão do Estado do Rio Grande do Sul (SEPLAGRS) |
repository.mail.fl_str_mv |
boletimgeograficors@gmail.com || boletim-geografico@planejamento.rs.gov.br |
_version_ |
1757994517832663040 |