Características simbióticas e fenotípicas de Azorhizobium doebereinerae, microissimbiote de Sesbania virgata

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Florentino,Ligiane Aparecida
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Moreira,Fátima M. S.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Árvore (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-67622009000200003
Resumo: Foram realizados quatro experimentos em casa de vegetação. O primeiro e o segundo experimentos tiveram por objetivo verificar a capacidade de nodulação e a eficiência simbiótica de Sesbania virgata com estirpes de rizóbio homólogas (isoladas de nódulos da mesma espécie inoculada com amostras de solos da floresta amazônica e do Sudeste brasileiro, identificadas como Azorhizobium doebereinerae) e com estirpes de rizóbio isoladas de outras espécies de leguminosas. No terceiro e quarto experimentos, o objetivo foi analisar se a presença de A. doebereinerae em solos de diferentes ecossistemas, em dois municípios do Sul de Minas Gerais, estava relacionada com a presença de S. virgata. Em todos os experimentos foram adicionados três tratamentos- controle para verificar a ausência de contaminação e adequação das condições experimentais para expressão da eficiência simbiótica, além servirem de referências para comparação dos demais tratamentos. Dois controles foram sem inoculação: um sem nitrogênio mineral e outro em que foi adicionado nitrogênio mineral (35 mg.L-1 N- NH4 NO3). No terceiro controle, foi inoculada a estirpe BR 5401T, recomendada como inoculante para S. virgata e também estirpe tipo de A. doebereinerae. Os tratamentos foram aplicados sete dias após a repicagem das sementes para os frascos de vidro contendo 800 mL de solução nutritiva sem nitrogênio, onde permaneceram durante 50 dias. Objetivou-se, ainda, estudar a diversidade cultural e fenotípica de isolados de A. doebereinerae de solos da Amazônia e dos isolados obtidos nos experimentos III e IV. No primeiro e segundo experimentos, verificou-se que S. virgata somente nodulou quando foi inoculada com estirpes de rizóbio homólogas. No terceiro e quarto experimentos, observou-se que S. virgata nodulou somente com a inoculação de amostras de solos coletadas próximas de S. virgata. Concluiu-se que os isolados de A. doebereinerae de solos da Amazônia e os isolados dos experimentos III e IV, de solos de Minas Gerais, apresentaram alta similaridade simbiótica e fenotípica entre si e com a estirpe BR 5401T e a simbiose entre S. virgata e A. doebereinerae, independentemente da estirpe, foi altamente eficiente.
id SIF-1_3b1447576f6594467ed4c8b1d32101b1
oai_identifier_str oai:scielo:S0100-67622009000200003
network_acronym_str SIF-1
network_name_str Revista Árvore (Online)
repository_id_str
spelling Características simbióticas e fenotípicas de Azorhizobium doebereinerae, microissimbiote de Sesbania virgataSimbiose rizóbio-leguminosaespécie arbórea tropicalfixação biológica de N2Foram realizados quatro experimentos em casa de vegetação. O primeiro e o segundo experimentos tiveram por objetivo verificar a capacidade de nodulação e a eficiência simbiótica de Sesbania virgata com estirpes de rizóbio homólogas (isoladas de nódulos da mesma espécie inoculada com amostras de solos da floresta amazônica e do Sudeste brasileiro, identificadas como Azorhizobium doebereinerae) e com estirpes de rizóbio isoladas de outras espécies de leguminosas. No terceiro e quarto experimentos, o objetivo foi analisar se a presença de A. doebereinerae em solos de diferentes ecossistemas, em dois municípios do Sul de Minas Gerais, estava relacionada com a presença de S. virgata. Em todos os experimentos foram adicionados três tratamentos- controle para verificar a ausência de contaminação e adequação das condições experimentais para expressão da eficiência simbiótica, além servirem de referências para comparação dos demais tratamentos. Dois controles foram sem inoculação: um sem nitrogênio mineral e outro em que foi adicionado nitrogênio mineral (35 mg.L-1 N- NH4 NO3). No terceiro controle, foi inoculada a estirpe BR 5401T, recomendada como inoculante para S. virgata e também estirpe tipo de A. doebereinerae. Os tratamentos foram aplicados sete dias após a repicagem das sementes para os frascos de vidro contendo 800 mL de solução nutritiva sem nitrogênio, onde permaneceram durante 50 dias. Objetivou-se, ainda, estudar a diversidade cultural e fenotípica de isolados de A. doebereinerae de solos da Amazônia e dos isolados obtidos nos experimentos III e IV. No primeiro e segundo experimentos, verificou-se que S. virgata somente nodulou quando foi inoculada com estirpes de rizóbio homólogas. No terceiro e quarto experimentos, observou-se que S. virgata nodulou somente com a inoculação de amostras de solos coletadas próximas de S. virgata. Concluiu-se que os isolados de A. doebereinerae de solos da Amazônia e os isolados dos experimentos III e IV, de solos de Minas Gerais, apresentaram alta similaridade simbiótica e fenotípica entre si e com a estirpe BR 5401T e a simbiose entre S. virgata e A. doebereinerae, independentemente da estirpe, foi altamente eficiente.Sociedade de Investigações Florestais2009-04-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-67622009000200003Revista Árvore v.33 n.2 2009reponame:Revista Árvore (Online)instname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:SIF10.1590/S0100-67622009000200003info:eu-repo/semantics/openAccessFlorentino,Ligiane AparecidaMoreira,Fátima M. S.por2009-06-24T00:00:00Zoai:scielo:S0100-67622009000200003Revistahttp://www.scielo.br/revistas/rarv/iaboutj.htmPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||r.arvore@ufv.br1806-90880100-6762opendoar:2009-06-24T00:00Revista Árvore (Online) - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
dc.title.none.fl_str_mv Características simbióticas e fenotípicas de Azorhizobium doebereinerae, microissimbiote de Sesbania virgata
title Características simbióticas e fenotípicas de Azorhizobium doebereinerae, microissimbiote de Sesbania virgata
spellingShingle Características simbióticas e fenotípicas de Azorhizobium doebereinerae, microissimbiote de Sesbania virgata
Florentino,Ligiane Aparecida
Simbiose rizóbio-leguminosa
espécie arbórea tropical
fixação biológica de N2
title_short Características simbióticas e fenotípicas de Azorhizobium doebereinerae, microissimbiote de Sesbania virgata
title_full Características simbióticas e fenotípicas de Azorhizobium doebereinerae, microissimbiote de Sesbania virgata
title_fullStr Características simbióticas e fenotípicas de Azorhizobium doebereinerae, microissimbiote de Sesbania virgata
title_full_unstemmed Características simbióticas e fenotípicas de Azorhizobium doebereinerae, microissimbiote de Sesbania virgata
title_sort Características simbióticas e fenotípicas de Azorhizobium doebereinerae, microissimbiote de Sesbania virgata
author Florentino,Ligiane Aparecida
author_facet Florentino,Ligiane Aparecida
Moreira,Fátima M. S.
author_role author
author2 Moreira,Fátima M. S.
author2_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Florentino,Ligiane Aparecida
Moreira,Fátima M. S.
dc.subject.por.fl_str_mv Simbiose rizóbio-leguminosa
espécie arbórea tropical
fixação biológica de N2
topic Simbiose rizóbio-leguminosa
espécie arbórea tropical
fixação biológica de N2
description Foram realizados quatro experimentos em casa de vegetação. O primeiro e o segundo experimentos tiveram por objetivo verificar a capacidade de nodulação e a eficiência simbiótica de Sesbania virgata com estirpes de rizóbio homólogas (isoladas de nódulos da mesma espécie inoculada com amostras de solos da floresta amazônica e do Sudeste brasileiro, identificadas como Azorhizobium doebereinerae) e com estirpes de rizóbio isoladas de outras espécies de leguminosas. No terceiro e quarto experimentos, o objetivo foi analisar se a presença de A. doebereinerae em solos de diferentes ecossistemas, em dois municípios do Sul de Minas Gerais, estava relacionada com a presença de S. virgata. Em todos os experimentos foram adicionados três tratamentos- controle para verificar a ausência de contaminação e adequação das condições experimentais para expressão da eficiência simbiótica, além servirem de referências para comparação dos demais tratamentos. Dois controles foram sem inoculação: um sem nitrogênio mineral e outro em que foi adicionado nitrogênio mineral (35 mg.L-1 N- NH4 NO3). No terceiro controle, foi inoculada a estirpe BR 5401T, recomendada como inoculante para S. virgata e também estirpe tipo de A. doebereinerae. Os tratamentos foram aplicados sete dias após a repicagem das sementes para os frascos de vidro contendo 800 mL de solução nutritiva sem nitrogênio, onde permaneceram durante 50 dias. Objetivou-se, ainda, estudar a diversidade cultural e fenotípica de isolados de A. doebereinerae de solos da Amazônia e dos isolados obtidos nos experimentos III e IV. No primeiro e segundo experimentos, verificou-se que S. virgata somente nodulou quando foi inoculada com estirpes de rizóbio homólogas. No terceiro e quarto experimentos, observou-se que S. virgata nodulou somente com a inoculação de amostras de solos coletadas próximas de S. virgata. Concluiu-se que os isolados de A. doebereinerae de solos da Amazônia e os isolados dos experimentos III e IV, de solos de Minas Gerais, apresentaram alta similaridade simbiótica e fenotípica entre si e com a estirpe BR 5401T e a simbiose entre S. virgata e A. doebereinerae, independentemente da estirpe, foi altamente eficiente.
publishDate 2009
dc.date.none.fl_str_mv 2009-04-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-67622009000200003
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-67622009000200003
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S0100-67622009000200003
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade de Investigações Florestais
publisher.none.fl_str_mv Sociedade de Investigações Florestais
dc.source.none.fl_str_mv Revista Árvore v.33 n.2 2009
reponame:Revista Árvore (Online)
instname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron:SIF
instname_str Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron_str SIF
institution SIF
reponame_str Revista Árvore (Online)
collection Revista Árvore (Online)
repository.name.fl_str_mv Revista Árvore (Online) - Universidade Federal de Viçosa (UFV)
repository.mail.fl_str_mv ||r.arvore@ufv.br
_version_ 1750317998221033472