Germinação e qualidade de sementes de Adenostemma brasilianum (pers.) cass., Asteraceae nativa de sub-bosque de Floresta Atlântica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Godinho,Mariana Aparecida Silva
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Mantovani-Alvarenga,Eveline, Vieira,Milene Faria
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Árvore (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-67622011000700006
Resumo: Foram objetivos deste estudo analisar o comportamento germinativo das sementes de Adenostemma brasilianum oriundas de população natural, avaliar sua qualidade física e verificar o seu tempo de embebição. Sementes foram coletadas em indivíduos de um fragmento de Floresta Estacional Semidecídua em Viçosa, Zona da Mata mineira, Sudeste brasileiro. Para avaliação da qualidade física, sementes recém-colhidas (zero mês) foram classificadas como perfeitas (escuras com embrião) ou imperfeitas (escuras ou claras, sem embrião). Amostras de 50 sementes recém-colhidas foram colocadas para germinar em três temperaturas (20, 25 e 30 °C) e em três condições de luminosidade: com suplementação de luz (SUP), luz ambiente (AMB) e escuro contínuo (ESC). A germinação de sementes armazenadas por dois, quatro e seis meses foi testada utilizando-se metodologia idêntica. Sementes armazenadas por 12 e 18 meses foram colocadas para germinar a 25 ºC SUP. A dormência e a embebição foram testadas, respectivamente, com solução de tetrazólio e azul de metileno. Foram registradas 74,7% de sementes fisicamente perfeitas, e observou-se a partenocarpia (10%). As sementes iniciaram a germinação ao oitavo dia após a semeadura. Os fatores luz, temperatura e armazenamento agiram sinergeticamente sobre a germinação das sementes. As maiores porcentagens médias de germinação foram observadas nas sementes recém-colhidas e submetidas às temperaturas de 25 e 30 ºC SUP, 85,5 e 88,5%, respectivamente. A dormência das sementes foi constatada em baixa temperatura (20 ºC), independentemente do tratamento de luz. O armazenamento aumentou a mortalidade e a quebra da dormência; aos 12 meses, a germinação foi nula. A absorção de água pela semente ocorreu 24 h após a sua imersão em solução de azul de metileno.
id SIF-1_d237062fc66a3e3f681c574f3e118682
oai_identifier_str oai:scielo:S0100-67622011000700006
network_acronym_str SIF-1
network_name_str Revista Árvore (Online)
repository_id_str
spelling Germinação e qualidade de sementes de Adenostemma brasilianum (pers.) cass., Asteraceae nativa de sub-bosque de Floresta AtlânticaDormência de sementeFotoblastismoLongevidade de sementeForam objetivos deste estudo analisar o comportamento germinativo das sementes de Adenostemma brasilianum oriundas de população natural, avaliar sua qualidade física e verificar o seu tempo de embebição. Sementes foram coletadas em indivíduos de um fragmento de Floresta Estacional Semidecídua em Viçosa, Zona da Mata mineira, Sudeste brasileiro. Para avaliação da qualidade física, sementes recém-colhidas (zero mês) foram classificadas como perfeitas (escuras com embrião) ou imperfeitas (escuras ou claras, sem embrião). Amostras de 50 sementes recém-colhidas foram colocadas para germinar em três temperaturas (20, 25 e 30 °C) e em três condições de luminosidade: com suplementação de luz (SUP), luz ambiente (AMB) e escuro contínuo (ESC). A germinação de sementes armazenadas por dois, quatro e seis meses foi testada utilizando-se metodologia idêntica. Sementes armazenadas por 12 e 18 meses foram colocadas para germinar a 25 ºC SUP. A dormência e a embebição foram testadas, respectivamente, com solução de tetrazólio e azul de metileno. Foram registradas 74,7% de sementes fisicamente perfeitas, e observou-se a partenocarpia (10%). As sementes iniciaram a germinação ao oitavo dia após a semeadura. Os fatores luz, temperatura e armazenamento agiram sinergeticamente sobre a germinação das sementes. As maiores porcentagens médias de germinação foram observadas nas sementes recém-colhidas e submetidas às temperaturas de 25 e 30 ºC SUP, 85,5 e 88,5%, respectivamente. A dormência das sementes foi constatada em baixa temperatura (20 ºC), independentemente do tratamento de luz. O armazenamento aumentou a mortalidade e a quebra da dormência; aos 12 meses, a germinação foi nula. A absorção de água pela semente ocorreu 24 h após a sua imersão em solução de azul de metileno.Sociedade de Investigações Florestais2011-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-67622011000700006Revista Árvore v.35 n.6 2011reponame:Revista Árvore (Online)instname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:SIF10.1590/S0100-67622011000700006info:eu-repo/semantics/openAccessGodinho,Mariana Aparecida SilvaMantovani-Alvarenga,EvelineVieira,Milene Fariapor2012-02-13T00:00:00Zoai:scielo:S0100-67622011000700006Revistahttp://www.scielo.br/revistas/rarv/iaboutj.htmPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||r.arvore@ufv.br1806-90880100-6762opendoar:2012-02-13T00:00Revista Árvore (Online) - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
dc.title.none.fl_str_mv Germinação e qualidade de sementes de Adenostemma brasilianum (pers.) cass., Asteraceae nativa de sub-bosque de Floresta Atlântica
title Germinação e qualidade de sementes de Adenostemma brasilianum (pers.) cass., Asteraceae nativa de sub-bosque de Floresta Atlântica
spellingShingle Germinação e qualidade de sementes de Adenostemma brasilianum (pers.) cass., Asteraceae nativa de sub-bosque de Floresta Atlântica
Godinho,Mariana Aparecida Silva
Dormência de semente
Fotoblastismo
Longevidade de semente
title_short Germinação e qualidade de sementes de Adenostemma brasilianum (pers.) cass., Asteraceae nativa de sub-bosque de Floresta Atlântica
title_full Germinação e qualidade de sementes de Adenostemma brasilianum (pers.) cass., Asteraceae nativa de sub-bosque de Floresta Atlântica
title_fullStr Germinação e qualidade de sementes de Adenostemma brasilianum (pers.) cass., Asteraceae nativa de sub-bosque de Floresta Atlântica
title_full_unstemmed Germinação e qualidade de sementes de Adenostemma brasilianum (pers.) cass., Asteraceae nativa de sub-bosque de Floresta Atlântica
title_sort Germinação e qualidade de sementes de Adenostemma brasilianum (pers.) cass., Asteraceae nativa de sub-bosque de Floresta Atlântica
author Godinho,Mariana Aparecida Silva
author_facet Godinho,Mariana Aparecida Silva
Mantovani-Alvarenga,Eveline
Vieira,Milene Faria
author_role author
author2 Mantovani-Alvarenga,Eveline
Vieira,Milene Faria
author2_role author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Godinho,Mariana Aparecida Silva
Mantovani-Alvarenga,Eveline
Vieira,Milene Faria
dc.subject.por.fl_str_mv Dormência de semente
Fotoblastismo
Longevidade de semente
topic Dormência de semente
Fotoblastismo
Longevidade de semente
description Foram objetivos deste estudo analisar o comportamento germinativo das sementes de Adenostemma brasilianum oriundas de população natural, avaliar sua qualidade física e verificar o seu tempo de embebição. Sementes foram coletadas em indivíduos de um fragmento de Floresta Estacional Semidecídua em Viçosa, Zona da Mata mineira, Sudeste brasileiro. Para avaliação da qualidade física, sementes recém-colhidas (zero mês) foram classificadas como perfeitas (escuras com embrião) ou imperfeitas (escuras ou claras, sem embrião). Amostras de 50 sementes recém-colhidas foram colocadas para germinar em três temperaturas (20, 25 e 30 °C) e em três condições de luminosidade: com suplementação de luz (SUP), luz ambiente (AMB) e escuro contínuo (ESC). A germinação de sementes armazenadas por dois, quatro e seis meses foi testada utilizando-se metodologia idêntica. Sementes armazenadas por 12 e 18 meses foram colocadas para germinar a 25 ºC SUP. A dormência e a embebição foram testadas, respectivamente, com solução de tetrazólio e azul de metileno. Foram registradas 74,7% de sementes fisicamente perfeitas, e observou-se a partenocarpia (10%). As sementes iniciaram a germinação ao oitavo dia após a semeadura. Os fatores luz, temperatura e armazenamento agiram sinergeticamente sobre a germinação das sementes. As maiores porcentagens médias de germinação foram observadas nas sementes recém-colhidas e submetidas às temperaturas de 25 e 30 ºC SUP, 85,5 e 88,5%, respectivamente. A dormência das sementes foi constatada em baixa temperatura (20 ºC), independentemente do tratamento de luz. O armazenamento aumentou a mortalidade e a quebra da dormência; aos 12 meses, a germinação foi nula. A absorção de água pela semente ocorreu 24 h após a sua imersão em solução de azul de metileno.
publishDate 2011
dc.date.none.fl_str_mv 2011-12-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-67622011000700006
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-67622011000700006
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S0100-67622011000700006
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade de Investigações Florestais
publisher.none.fl_str_mv Sociedade de Investigações Florestais
dc.source.none.fl_str_mv Revista Árvore v.35 n.6 2011
reponame:Revista Árvore (Online)
instname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron:SIF
instname_str Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron_str SIF
institution SIF
reponame_str Revista Árvore (Online)
collection Revista Árvore (Online)
repository.name.fl_str_mv Revista Árvore (Online) - Universidade Federal de Viçosa (UFV)
repository.mail.fl_str_mv ||r.arvore@ufv.br
_version_ 1750317999836889088