A resistência de corpos dissidentes no audiovisual brasileiro através da região anal nas telas
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Rebeca (São Paulo) |
Texto Completo: | https://rebeca.socine.org.br/1/article/view/721 |
Resumo: | Resumo: Visibilidade às potencialidades subversivas do corpo é uma característica marcante das culturas queer/cuir, que tem reconhecido na região anal, um potente lugar para questionar os rígidos padrões binários de gênero e reinventar mundos possíveis para dissidências sexuais. Deleuze e Guattari trazem o ânus para o debate intelectual que floresce em autores como Guy Hocquenghem e Paul Preciado. O cu ganha destaque nos estudos queer em obras como as de autoras brasileiras (Pelúcio, Mombaça, Pedra Costa) e espanhóis (Preciado, Sáez e Carrascosa) e tem rompido com interditos nebulosos, ganhado a luz das telas em filmes como Bixa Tracesty, Cuceta e A Rosa Azul de Novalis trazidos neste artigo. A visibilidade deste tabu corporal nestas obras audiovisuais aponta rupturas nas estruturas coloniais heteronormativas, cisgêneras, racistas e patriarcais dominantes ao passo que valoriza as camadas subalternizadas da sociedade friccionando relações éticas e estéticas protagonizadas por bixas e travestis. Com este trabalho elencamos os principais desdobramentos destas imagens anais que vinculam-se às perspectivas de descolonização que reconfiguram contextos comunicacionais/midiáticos, pensamento crítico cultural e identitários no audiovisual brasileiro. |
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A resistência de corpos dissidentes no audiovisual brasileiro através da região anal nas telasqueeraudiovisualcuantropofagiaResumo: Visibilidade às potencialidades subversivas do corpo é uma característica marcante das culturas queer/cuir, que tem reconhecido na região anal, um potente lugar para questionar os rígidos padrões binários de gênero e reinventar mundos possíveis para dissidências sexuais. Deleuze e Guattari trazem o ânus para o debate intelectual que floresce em autores como Guy Hocquenghem e Paul Preciado. O cu ganha destaque nos estudos queer em obras como as de autoras brasileiras (Pelúcio, Mombaça, Pedra Costa) e espanhóis (Preciado, Sáez e Carrascosa) e tem rompido com interditos nebulosos, ganhado a luz das telas em filmes como Bixa Tracesty, Cuceta e A Rosa Azul de Novalis trazidos neste artigo. A visibilidade deste tabu corporal nestas obras audiovisuais aponta rupturas nas estruturas coloniais heteronormativas, cisgêneras, racistas e patriarcais dominantes ao passo que valoriza as camadas subalternizadas da sociedade friccionando relações éticas e estéticas protagonizadas por bixas e travestis. Com este trabalho elencamos os principais desdobramentos destas imagens anais que vinculam-se às perspectivas de descolonização que reconfiguram contextos comunicacionais/midiáticos, pensamento crítico cultural e identitários no audiovisual brasileiro.SOCINE - Sociedade Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual2021-08-20info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://rebeca.socine.org.br/1/article/view/72110.22475/rebeca.v10n1.721REBECA - Brazilian Journal for Cinema and Audiovisual Studies; Vol. 10 No. 1 (2021): Rebeca 19; 55-83REBECA - Revista Brasileña de Estudios de Cine y Audiovisual; Vol. 10 Núm. 1 (2021): Rebeca 19; 55-83Rebeca - Revista Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual; v. 10 n. 1 (2021): Rebeca 19; 55-832316-9230reponame:Rebeca (São Paulo)instname:Sociedade Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual (SOCINE)instacron:SOCINEporhttps://rebeca.socine.org.br/1/article/view/721/443Copyright (c) 2021 Vicente de Paula Nascimento Leite Filho, Gabriela Pereira de Freitasinfo:eu-repo/semantics/openAccessLeite Filho, Vicente de Paula Nascimentode Freitas, Gabriela Pereira2021-08-20T15:05:43Zoai:ojs.emnuvens.com.br:article/721Revistahttps://rebeca.socine.org.br/1ONGhttps://rebeca.socine.org.br/1/oairebeca@socine.org.br2316-92302316-9230opendoar:2021-08-20T15:05:43Rebeca (São Paulo) - Sociedade Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual (SOCINE)false |
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