Do Cinema Novo ao vídeo lésbico feminista: a trajetória de Norma Bahia Pontes
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Rebeca (São Paulo) |
Texto Completo: | https://rebeca.socine.org.br/1/article/view/692 |
Resumo: | O artigo reconstitui e analisa a trajetória da diretora e crítica Norma Bahia Pontes que contribuiu para legitimar o Cinema Novo enquanto movimento artístico na década de 1960 e foi pioneira na direção de vídeos lésbicos feministas nos Estados Unidos durante os anos 1970. Apontada como um talento promissor pelos cinemanovistas, Norma dirigiu dois curtas-metragens documentários em película, Os Antilhenses (1967) e Bahia Camará (1968), publicou críticas cinematográficas e textos sobre teoria do cinema em livros, jornais e revistas além de ter coordenado um curso de cinema enquanto se preparava para dirigir um longa-metragem no fim dos anos 1960. Com o endurecimento da ditadura, Norma trabalhou como publicitária até que no início dos anos 1970 partiu para o exílio em Nova Iorque com a então companheira Rita Moreira, onde ambas tiveram contato com movimento lésbico feminista e a tecnologia do vídeo. Em parceria afetiva e criativa com Rita, Norma realizou uma dezena de documentários em vídeo, fundou a distribuidora Amazon Media Project e se afastou completamente do cinema. Na medida em que a tomada de consciência política de sua existência como mulher, lésbica e artista engajada com o movimento lésbico feminista coincide com seu afastamento do Cinema Novo, o texto busca compreender as circunstâncias nas quais acontece esse deslocamento ambíguo: a invisibilidade de sua figura na História do Cinema Brasileiro e sua atuação pioneira como realizadora do vídeo lésbico feminista. |
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