Jogo de cena: O jogo de encenação, fabulação e invenção
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Rebeca (São Paulo) |
Texto Completo: | https://rebeca.socine.org.br/1/article/view/93 |
Resumo: | O surgimento de novas estilísticas documentárias nos anos 1960, notadamente, do cinema-verdade, engendra uma nova perspectiva documental. Tal perspectiva provoca uma ruptura em relação à indicialidade da imagem no documentário clássico. Em Jogo de Cena, de Eduardo Coutinho, percebemos elementos que corroboram para a adoção desse novo pensamento. Ao invés de identificarem os índices de uma realidade já vivida, as imagens do filme de Coutinho se comportam como flechas, que apontam para o vir a ser do mundo, inseparáveis das ideias de ação, intervenção e invenção, possibilitadas pela fabulação (através da intromissão de uma potência do falso). Este artigo tem como finalidade demonstrar de que forma o diretor Eduardo Coutinho conduz o “jogo” de representação em seu filme. Assinalamos que o uso da entrevista, característico do cinema-verdade, é o elemento propulsor da narrativa, em que os personagens ficcionam suas próprias experiências, assim como as vivências de outros personagens. |
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