Depressão e suas implicações no aleitamento materno
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2007 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Psiquiatria do Rio Grande do Sul |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-81082007000100009 |
Resumo: | OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência de sintomas depressivos num grupo de mães de crianças entre 12 e 16 meses do município de São Leopoldo (RS) e suas associações com tempo de aleitamento materno e aspectos do desenvolvimento da criança. MÉTODO: Foram avaliadas 263 mães de crianças recrutadas ao nascimento em uma maternidade que atende população de baixo nível socioeconômico. Os sintomas depressivos foram avaliados por meio do Inventário para Depressão de Beck. RESULTADOS: Foi observado que 35,7% das mães apresentaram sintomas de depressão. Quanto à classificação, 18,3% apresentaram depressão leve, 11%, depressão moderada, e 6,5%, grave. As mães sem companheiros (razão de prevalência - RP = 1,70; IC95% = 1,20-2,38) e provenientes de famílias não-nucleares apresentaram mais sintomas depressivos (RP = 1,38; IC95% = 0,99-1,92). As freqüências de aleitamento materno exclusivo por 6 meses (RP = 1,86; IC95% = 0,94-3,68) e aleitamento materno aos 12 meses (RP = 1,80; IC95% = 1,26-2,58) foram maiores no grupo de mães sem sintomas depressivos. CONCLUSÃO: É necessária maior atenção à saúde mental das mulheres, considerando a alta prevalência de sintomas depressivos nessa população e a forte associação com o menor tempo de aleitamento materno. |
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