Evidências atuais do impacto terapêutico dos inibidores da acetilcolinesterase no transtorno cognitivo leve e na demência vascular

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gomes,Alexandre de Mattos
Data de Publicação: 2005
Outros Autores: Koszuoski,Ricardo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista de Psiquiatria do Rio Grande do Sul
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-81082005000200010
Resumo: INTRODUÇÃO: Os inibidores da acetilcolinesterase são uma classe de drogas eficaz no tratamento da demência de Alzheimer leve e moderada, liberados pelos órgãos responsáveis apenas para este fim. Porém, um grande espectro de morbidades cognitivas aguarda evidências concretas do impacto dessas drogas no tratamento dessas outras patologias que não se classificam como demência de Alzheimer. Então, este artigo de revisão tem como objetivo a busca, na literatura médica atualizada, de evidências sobre o impacto dos inibidores da acetilcolinesterase no transtorno cognitivo leve e na demência vascular. MÉTODO: O levantamento da literatura médica foi feito nos seguintes bancos de dados: Lilacs, MEDLINE e EBMR. RESULTADOS E CONCLUSÕES: Os ensaios com inibidores da acetilcolinesterase no tratamento do transtorno cognitivo leve mostram uma melhora muito modesta nos sintomas e ainda são pequenos e com pouco poder de evidência. Estudo recente mostra que a progressão do transtorno cognitivo leve para demência de Alzheimer diminui nos 12 primeiros meses de tratamento, mas não tem uma resposta sustentada. Os ensaios com demência vascular trazem resultados animadores com o uso dessas drogas.
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