Uma visão psicobiológica da personalidade limítrofe
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2005 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Psiquiatria do Rio Grande do Sul |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-81082005000300005 |
Resumo: | OBJETIVO: Revisar e reformular o conceito de distúrbio de personalidade limítrofe à luz dos avanços da neurociência e do desenvolvimento da infância. MÉTODO: A A base de dados Medline foi pesquisada utilizando-se as seguintes palavras-chave: personalidade limítrofe, regulação das emoções, neurobiologia, abuso sexual na infância, estabilizadores de humor. RESULTADOS: Existem predisposições genéticas a traços específicos de personalidade que parecem ser centrais aos conceitos de distúrbio de personalidade limítrofe. Esses traços combinados com relações de apego problemáticas e com abuso sexual na infância dão origem a vários efeitos conhecidos como distúrbio de personalidade limítrofe. CONCLUSÕES: O distúrbio de personalidade limítrofe é um distúrbio de regulação das emoções causado por fatores genéticos e interpessoais. IMPLICAÇÕES CLINICAS: As medidas preventivas deveriam ser direcionadas ao ambiente da primeira infância e à qualidade e disponibilidade de figuras de apego. O enfoque do tratamento deveria ser direcionado principalmente para a regulação das emoções, através de medicamentos, psicoterapia e treinamento de habilidades. Pesquisa básica a respeito da relação entre neuropeptídeos e serotonina poderiam levar a novas abordagens de intervenções psicofarmacológicas. LIMITAÇÕES: A pesquisa na área neurocientífica baseia-se principalmente em experimentos com animais e não podem ser totalmente extrapoladas para humanos. Há muito poucos ensaios clínicos randomizados controlados de antidepressivos e estabilizadores de humor em distúrbio de personalidade limítrofe. Devido à vastidão da literatura clínica e neurocientífica, essa revisão teve um enfoque selecionado. |
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