PRIMEIRA VISITA DOMICILIAR PUERPERAL: UMA ESTRATÉGIA PROTETORA DO ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carvalho,Maria José Laurentina do Nascimento
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Carvalho,Michelle Figueiredo, Santos,Carlos Renato dos, Santos,Paula Thianara de Freitas
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Paulista de Pediatria (Ed. Português. Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-05822018000100066
Resumo: RESUMO Objetivo: Averiguar a influência da primeira visita puerperal, da renda familiar, do hábito de chupeta, do número de irmãos e do peso ao nascer na manutenção do aleitamento materno exclusivo (AME) em lactentes com uma semana de vida até seis meses de idade no município de Vitória de Santo Antão, Pernambuco. Métodos: Neste estudo transversal, coletaram-se dados por inquérito que abrangiam características sociais e demográficas das famílias e prática de amamentação em crianças com uma semana até seis meses de vida, que compareceram às unidades de saúde da família de Vitória de Santo Antão nos dias de puericultura, entre dezembro de 2014 e fevereiro de 2015. Para indicar quantas vezes a prevalência do desfecho foi aumentada por influência dos fatores analisados, utilizou-se a Razão de Prevalência, bem como um modelo de regressão logística binária para análise e confiabilidade dos resultados. Resultados: A prevalência de amamentação exclusiva foi de 41,7%. A renda familiar, o hábito de chupeta, o número de irmãos e o peso ao nascer não demonstraram significância estatística sobre a manutenção do AME. Em contrapartida, a ausência da visita puerperal (p=0,009) influenciou negativamente a sua permanência. As crianças que receberam visita mostraram maior possibilidade de estarem em AME (RP 2,28, IC95% 1,17-4,42). Na regressão logística apenas a visita apontou significância para estimar a probabilidade de ocorrer AME. Conclusões: A ausência da visita puerperal influenciou negativamente a manutenção do AME. Esse achado preenche a lacuna referente ao conhecimento dos fatores determinantes sobre essa prática e norteia o planejamento de ações e estratégias locais para promoção, proteção e apoio à amamentação exclusiva.
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