Índice de massa corporal de adolescentes: comparação entre diferentes referências

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Clemente,Ana Paula G.
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Santos,Carla Danusa L., Benedito-Silva,Ana Amélia, Sawaya,Ana Lydia
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Paulista de Pediatria (Ed. Português. Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-05822011000200007
Resumo: OBJETIVO: Comparar o desempenho das referências (National Health and Nutrition Examination Survey I, National Center for Health Statistics/2000, International Obesity Task Force e Pesquisa Nacional sobre Saúde e Nutrição) para avaliação do estado nutricional de crianças e adolescentes à nova curva de valores de índice de massa corporal, proposta pela Organização Mundial da Saúde em 2007. MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal, cuja população foi constituída por uma amostra não probabilística, com 5.122 crianças e adolescentes de baixa renda. Foi realizado o cálculo do tamanho amostral visando identificar a associação entre alteração na pressão arterial e baixa estatura nos diferentes estados nutricionais. Compararam-se as diferentes referências para avaliação do estado nutricional. Foram aplicados os testes Q de Cochran, McNemar, qui-quadrado e índice Kappa para comparar as proporções e a concordância da classificação de baixo peso e excesso de peso com as diferentes referências. RESULTADOS: As cinco referências utilizadas no presente estudo apresentaram diferenças entre si. Tanto para meninos como para meninas, as prevalências estimadas de baixo peso pela referência da Pesquisa Nacional sobre Saúde e Nutrição foram bem menores que as outras referências. Quanto à prevalência de excesso de peso para os meninos, esta foi maior pela referência da Pesquisa Nacional sobre Saúde e Nutrição. Encontrou-se concordância excelente (k&gt;0,75) entre a maioria das classificações para excesso de peso analisadas. Porém, a concordância entre as classificações para baixo peso apresentou-se fraca (k<0,40). CONCLUSÕES: A nova referência da Organização Mundial da Saúde é adequada para classificar os distúrbios nutricionais nos adolescentes brasileiros.
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