Influência do choro e de padrões respiratórios na deposição de medicação inalatória em crianças

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos,Camila Isabel da S.
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Rosa,George Jung da, Shiratori,Ana Paula, d'Aquino,Andrezza Brognoli, Bueno,Geisi, Okuro,Renata Tiemi
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Paulista de Pediatria (Ed. Português. Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-05822010000400017
Resumo: OBJETIVO: Verificar a influência do choro e de padrões respiratórios na eficácia da terapia inalatória em crianças. FONTES DE DADOS: busca sistemática por artigos científicos referentes ao tema nas bases de dados Cochrane Controlled Trials Data Base, MedLine e Science Direct, publicadas no período de 1994 a 2009. Utilizaram-se os descritores: "choro", "inalação", "aerossol", "trabalho respiratório" e "criança", nos idiomas português e inglês. SÍNTESE DE DADOS: Foram selecionados 13 artigos, 12 em inglês e um em português. A maioria dos trabalhos apresenta os efeitos da terapia inalatória em crianças, sem discutir a influência do choro e de diferentes padrões respiratórios sobre a deposição da medicação. Estudos que fizeram essa relação verificaram que a respiração e, principalmente, o choro reduzem a quantidade de fármaco que chega às vias aéreas periféricas. Autores discutem as diferenças anatômicas e fisiológicas do sistema respiratório da criança que podem interferir na eficácia da terapia inalatória. Porém, a maioria deles não analisa a influência qualitativa e quantitativa dos padrões respiratórios e do choro sobre a mecânica pulmonar. CONCLUSÕES: O choro e os padrões respiratórios influenciam na terapia inalatória, sendo atribuída ao choro a redução significativa da deposição medicamentosa nas vias aéreas. Pouco se sabe sobre o princípio determinante para a alteração do potencial de deposição, pois são escassas as evidências sobre o tema, apesar de sua relevância no manejo de afecções pulmonares da população pediátrica.
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