Estudo prospectivo de pacientes pediátricos com dor abdominal crônica
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2007 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Paulista de Pediatria (Ed. Português. Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-05822007000300009 |
Resumo: | OBJETIVO: Classificar a dor abdominal crônica em crianças e adolescentes por meio dos critérios de Roma II e definir o desfecho diagnóstico em três anos de seguimento. MÉTODOS: Durante um ano, 71 pacientes com dor abdominal crônica foram atendidos como casos novos num ambulatório terciário de gastroenterologia pediátrica. Causas orgânicas foram excluídas por bases clínicas e laboratoriais, e relatos clínicos foram avaliados especificamente quanto à possibilidade de preencherem os Critérios de Roma II para dor abdominal em crianças. Para estabelecer o diagnóstico definitivo, os pacientes foram seguidos por três anos, em média. RESULTADOS: A alocação dos 71 pacientes segundo Roma II foi: doença orgânica (n=12), remissão dos sintomas após a primeira consulta (n=7), ou preencheram os critérios para dor funcional (n=52). Dos 12 pacientes de doença orgânica, nove foram diagnosticados como intolerantes à lactose, mas foram re-alocados para doença funcional no seguimento, visto que a dieta de isenção não aliviou a queixa. Dos 52 pacientes com doença funcional (idade mediana=9,3 anos, 50% meninos), nove, que inicialmente preencheram o critério para dor abdominal funcional, foram re-alocados no diagnóstico de constipação funcional e 43 mantiveram o diagnóstico funcional: 24 com dispepsia funcional, 18 com dor abdominal funcional e um com síndrome do intestino irritável. CONCLUSÕES: Dentre os casos de dor abdominal crônica, a dor do tipo funcional foi mais comum que as causas orgânicas e, dentre os seus subgrupos, a dispepsia funcional foi mais freqüente. O seguimento em longo prazo permitiu estabelecer o diagnóstico definitivo da origem da dor abdominal nessas crianças. |
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