O uso das curvas de crescimento da Organização Mundial da Saúde em crianças e adolescentes que vivem em regiões de altitude moderada
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Paulista de Pediatria (Ed. Português. Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-05822012000300003 |
Resumo: | OBJETIVO: Determinar a aplicabilidade do uso das curvas de crescimento da Organização Mundial da Saúde (OMS) em escolares que vivem em regiões de altitude moderada. MÉTODOS: Estudo transversal cuja população foi constituída por uma amostra probabilística estratificada com 955 crianças e adolescentes de seis a 12 anos, sendo 473 meninos e 482 meninas que frequentavam escolas públicas da área urbana da Região de Arequipa (Peru). As variáveis avaliadas envolveram medidas de massa corpórea (kg) e estatura (m) e índice de massa corporal. Para as comparações, utilizou-se o escore Z e o teste t para medidas pareadas. RESULTADOS: Os meninos apresentaram valores similares de massa corpórea quando comparados com a referência. No entanto, as meninas mostraram valores superiores à referência nas idades de seis, sete e dez anos (p<0,001). No caso da estatura e do índice de massa corporal, houve diferenças (p<0,001) entre a referência e os escolares de moderada altitude em todas as idades e em ambos os sexos, com estatura inferior à referência e, consequentemente, maior índice de massa corporal, sendo o escore Z para os meninos: 1,0 (seis anos), 0,69 (sete anos), 0,50 (oito anos), 1,20 (nove anos), 0,75 (dez anos) 0,41 (11 anos) e 0,82 (12 anos); para as meninas, 0,36 (seis anos), 0,53 (sete e oito anos), 0,48 (nove anos), 0,89 (dez anos), 0,55 (11 anos) e 0,43 (12 anos). CONCLUSÕES: O índice de massa corporal não deve ser aplicado a crianças e adolescentes de moderada altitude devido ao retardo no crescimento linear, o que compromete o resultado final deste índice. |
id |
SPSP-1_845b63f755c056fa6cf9fbea350a2d2e |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0103-05822012000300003 |
network_acronym_str |
SPSP-1 |
network_name_str |
Revista Paulista de Pediatria (Ed. Português. Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
O uso das curvas de crescimento da Organização Mundial da Saúde em crianças e adolescentes que vivem em regiões de altitude moderadaescolarescriançasadolescentesíndice de massa corporalaltitudeOBJETIVO: Determinar a aplicabilidade do uso das curvas de crescimento da Organização Mundial da Saúde (OMS) em escolares que vivem em regiões de altitude moderada. MÉTODOS: Estudo transversal cuja população foi constituída por uma amostra probabilística estratificada com 955 crianças e adolescentes de seis a 12 anos, sendo 473 meninos e 482 meninas que frequentavam escolas públicas da área urbana da Região de Arequipa (Peru). As variáveis avaliadas envolveram medidas de massa corpórea (kg) e estatura (m) e índice de massa corporal. Para as comparações, utilizou-se o escore Z e o teste t para medidas pareadas. RESULTADOS: Os meninos apresentaram valores similares de massa corpórea quando comparados com a referência. No entanto, as meninas mostraram valores superiores à referência nas idades de seis, sete e dez anos (p<0,001). No caso da estatura e do índice de massa corporal, houve diferenças (p<0,001) entre a referência e os escolares de moderada altitude em todas as idades e em ambos os sexos, com estatura inferior à referência e, consequentemente, maior índice de massa corporal, sendo o escore Z para os meninos: 1,0 (seis anos), 0,69 (sete anos), 0,50 (oito anos), 1,20 (nove anos), 0,75 (dez anos) 0,41 (11 anos) e 0,82 (12 anos); para as meninas, 0,36 (seis anos), 0,53 (sete e oito anos), 0,48 (nove anos), 0,89 (dez anos), 0,55 (11 anos) e 0,43 (12 anos). CONCLUSÕES: O índice de massa corporal não deve ser aplicado a crianças e adolescentes de moderada altitude devido ao retardo no crescimento linear, o que compromete o resultado final deste índice.Sociedade de Pediatria de São Paulo2012-09-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-05822012000300003Revista Paulista de Pediatria v.30 n.3 2012reponame:Revista Paulista de Pediatria (Ed. Português. Online)instname:Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP)instacron:SPSP10.1590/S0103-05822012000300003info:eu-repo/semantics/openAccessCossio-Bolaños,Marco AntonioMaria,Thiago SantiCampos,Rossana GomezPascoal,Eduardo Henrique F.Hespanhol,Jefferson EduardoArruda,Miguel depor2012-10-11T00:00:00Zoai:scielo:S0103-05822012000300003Revistahttps://www.rpped.com.br/ONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phppediatria@spsp.org.br||rpp@spsp.org.br1984-04620103-0582opendoar:2012-10-11T00:00Revista Paulista de Pediatria (Ed. Português. Online) - Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
O uso das curvas de crescimento da Organização Mundial da Saúde em crianças e adolescentes que vivem em regiões de altitude moderada |
title |
O uso das curvas de crescimento da Organização Mundial da Saúde em crianças e adolescentes que vivem em regiões de altitude moderada |
spellingShingle |
O uso das curvas de crescimento da Organização Mundial da Saúde em crianças e adolescentes que vivem em regiões de altitude moderada Cossio-Bolaños,Marco Antonio escolares crianças adolescentes índice de massa corporal altitude |
title_short |
O uso das curvas de crescimento da Organização Mundial da Saúde em crianças e adolescentes que vivem em regiões de altitude moderada |
title_full |
O uso das curvas de crescimento da Organização Mundial da Saúde em crianças e adolescentes que vivem em regiões de altitude moderada |
title_fullStr |
O uso das curvas de crescimento da Organização Mundial da Saúde em crianças e adolescentes que vivem em regiões de altitude moderada |
title_full_unstemmed |
O uso das curvas de crescimento da Organização Mundial da Saúde em crianças e adolescentes que vivem em regiões de altitude moderada |
title_sort |
O uso das curvas de crescimento da Organização Mundial da Saúde em crianças e adolescentes que vivem em regiões de altitude moderada |
author |
Cossio-Bolaños,Marco Antonio |
author_facet |
Cossio-Bolaños,Marco Antonio Maria,Thiago Santi Campos,Rossana Gomez Pascoal,Eduardo Henrique F. Hespanhol,Jefferson Eduardo Arruda,Miguel de |
author_role |
author |
author2 |
Maria,Thiago Santi Campos,Rossana Gomez Pascoal,Eduardo Henrique F. Hespanhol,Jefferson Eduardo Arruda,Miguel de |
author2_role |
author author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Cossio-Bolaños,Marco Antonio Maria,Thiago Santi Campos,Rossana Gomez Pascoal,Eduardo Henrique F. Hespanhol,Jefferson Eduardo Arruda,Miguel de |
dc.subject.por.fl_str_mv |
escolares crianças adolescentes índice de massa corporal altitude |
topic |
escolares crianças adolescentes índice de massa corporal altitude |
description |
OBJETIVO: Determinar a aplicabilidade do uso das curvas de crescimento da Organização Mundial da Saúde (OMS) em escolares que vivem em regiões de altitude moderada. MÉTODOS: Estudo transversal cuja população foi constituída por uma amostra probabilística estratificada com 955 crianças e adolescentes de seis a 12 anos, sendo 473 meninos e 482 meninas que frequentavam escolas públicas da área urbana da Região de Arequipa (Peru). As variáveis avaliadas envolveram medidas de massa corpórea (kg) e estatura (m) e índice de massa corporal. Para as comparações, utilizou-se o escore Z e o teste t para medidas pareadas. RESULTADOS: Os meninos apresentaram valores similares de massa corpórea quando comparados com a referência. No entanto, as meninas mostraram valores superiores à referência nas idades de seis, sete e dez anos (p<0,001). No caso da estatura e do índice de massa corporal, houve diferenças (p<0,001) entre a referência e os escolares de moderada altitude em todas as idades e em ambos os sexos, com estatura inferior à referência e, consequentemente, maior índice de massa corporal, sendo o escore Z para os meninos: 1,0 (seis anos), 0,69 (sete anos), 0,50 (oito anos), 1,20 (nove anos), 0,75 (dez anos) 0,41 (11 anos) e 0,82 (12 anos); para as meninas, 0,36 (seis anos), 0,53 (sete e oito anos), 0,48 (nove anos), 0,89 (dez anos), 0,55 (11 anos) e 0,43 (12 anos). CONCLUSÕES: O índice de massa corporal não deve ser aplicado a crianças e adolescentes de moderada altitude devido ao retardo no crescimento linear, o que compromete o resultado final deste índice. |
publishDate |
2012 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2012-09-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-05822012000300003 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-05822012000300003 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S0103-05822012000300003 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade de Pediatria de São Paulo |
publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade de Pediatria de São Paulo |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista Paulista de Pediatria v.30 n.3 2012 reponame:Revista Paulista de Pediatria (Ed. Português. Online) instname:Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP) instacron:SPSP |
instname_str |
Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP) |
instacron_str |
SPSP |
institution |
SPSP |
reponame_str |
Revista Paulista de Pediatria (Ed. Português. Online) |
collection |
Revista Paulista de Pediatria (Ed. Português. Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Revista Paulista de Pediatria (Ed. Português. Online) - Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP) |
repository.mail.fl_str_mv |
pediatria@spsp.org.br||rpp@spsp.org.br |
_version_ |
1750318248278097920 |