COMPARAÇÃO TEMPORAL DA PREVALÊNCIA DE SIBILÂNCIA NO PRIMEIRO ANO DE VIDA EM SÃO PAULO: ESTUDO INTERNACIONAL DE SIBILÂNCIA EM LACTENTES

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Aranda,Carolina Sanchez
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Wandalsen,Gustavo Falbo, Bianca,Ana Caroline Cavalcanti Dela, Dantas,Ellen de Oliveira, Mallol,Javier, Solé,Dirceu
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Paulista de Pediatria (Ed. Português. Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-05822018000400445
Resumo: RESUMO Objetivo: Avaliar a prevalência e a gravidade da sibilância em lactentes no primeiro ano de vida, utilizando o protocolo padronizado do Estudio Internacional de Sibilancias en Lactantes- fase 3, e comparar os valores obtidos com os observados no Estudio Internacional de Sibilancias en Lactantes- fase 1, realizado no mesmo centro. Métodos: Entre 2009 e 2010, pais e responsáveis de lactentes responderam ao questionário escrito do Estudio Internacional de Sibilancias en Lactantes- fase 3, e os resultados obtidos foram comparados aos do Estudio Internacional de Sibilancias en Lactantes- fase 1, realizado entre 2005 e 2006. Oslactentes foram separados em sibilantes e “não sibilantes”. Osprimeiros foram divididos de acordo com a frequência dos episódios: sibilância ocasional, quando apresentaram menos de três, e sibilância recorrente, quando manifestaram três ou mais. Resultados: A prevalência de sibilantes foi similar nas duas fases (44,6 versus46%). Segundo a frequência, houve aumento na prevalência de sibilância ocasional (19,4 versus 23%; p=0,03) e redução na de sibilância recorrente (26,7 versus 21,6%; p=0,005). Observou-se, ainda, aumento expressivo no diagnóstico de asma (7,5 versus 21,8%) e no uso de corticosteroides inalatórios (11,7 versus 35%), como também na hospitalização por sibilância na fase 3 (19,7 versus 32,6%), período da pandemia Influenza A (H1N1), o que pode ter contribuído para este desfecho. Conclusões: A prevalência da sibilância no primeiro ano de vida permanece elevada. Apesar de a avaliação temporal mostrar queda na prevalência da sibilância recorrente, aumento significante de sua morbidade foi identificado pelo maior número de hospitalizações. Além disso, houve indícios de melhora no manejo da sibilância dos lactentes, refletido pelo aumento do diagnóstico de asma e maior indicação de tratamentos preventivos.
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