O EFEITO DO ESPORTE ADAPTADO NA QUALIDADE DE VIDA E NO PERFIL BIOPSICOSSOCIAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM PARALISIA CEREBRAL

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Feitosa,Luzanira Correia
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Muzzolon,Sandra Regina Baggio, Rodrigues,Danielle Caldas Bufara, Crippa,Ana Chrystina de Souza, Zonta,Marise Bueno
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Paulista de Pediatria (Ed. Português. Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-05822017000400429
Resumo: RESUMO: Objetivo: A participação em atividades esportivas e recreativas promove a inclusão e a qualidade de vida (QV) de crianças/adolescentes com deficiência. Este estudo visa avaliar e descrever o efeito do esporte adaptado (EA) na QV e o perfil biopsicossocial de crianças/adolescentes com paralisia cerebral (PC). Métodos: Foram avaliados e encaminhados ao EA (futebol e natação) 47 crianças e adolescentes com PC. A QV foi avaliada pelo Instrumento para Avaliação de Resultados de Reabilitação em Pediatria (IARPP) e o perfil biopsicossocial pela Lista de Verificação Comportamental para Crianças/Adolescentes (CBCL). Foram verificadas as influências de sexo, idade, raça, renda, escolaridade e topografia da espasticidade. Resultados: Dezessete crianças/adolescentes praticaram o EA e foram reavaliados após um ano. Foi observada melhora significativa nas dimensões transferências e mobilidade (p=0,009), função e extremidade superior (p=0,021) e função global (p=0,004) do IARRP. Houve melhora significativa considerando as síndromes problemas de atenção (p=0,026) e problemas de déficit de atenção e hiperatividade (p=0,008) na análise do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM) Orientado (CBCL). Crianças com diplegia obtiveram mais benefício que aquelas com hemiplegia em relação às dimensões dor e conforto (p=0,02) e dimensão global (p=0,027) (IARPP). Os meninos apresentaram maiores escores em total de competência (p=0,048); o grupo extremamente pobre obteve maiores índices na síndrome quebrar regras (p=0,008). Conclusão: O EA apresentou efeito positivo na QV e no perfil biopsicossocial das crianças e dos adolescentes com PC dessa amostra, especialmente considerando: função global e de extremidades superiores, capacidade para transferências e mobilidade, e benefícios nos problemas relacionados às dificuldades na atenção.
id SPSP-1_8f452db015302a4abfe6c8bb39c87f94
oai_identifier_str oai:scielo:S0103-05822017000400429
network_acronym_str SPSP-1
network_name_str Revista Paulista de Pediatria (Ed. Português. Online)
repository_id_str
spelling O EFEITO DO ESPORTE ADAPTADO NA QUALIDADE DE VIDA E NO PERFIL BIOPSICOSSOCIAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM PARALISIA CEREBRALParalisia cerebralEsporteCrianças/adolescentesQualidade de vidaPerfil biopsicossocialRESUMO: Objetivo: A participação em atividades esportivas e recreativas promove a inclusão e a qualidade de vida (QV) de crianças/adolescentes com deficiência. Este estudo visa avaliar e descrever o efeito do esporte adaptado (EA) na QV e o perfil biopsicossocial de crianças/adolescentes com paralisia cerebral (PC). Métodos: Foram avaliados e encaminhados ao EA (futebol e natação) 47 crianças e adolescentes com PC. A QV foi avaliada pelo Instrumento para Avaliação de Resultados de Reabilitação em Pediatria (IARPP) e o perfil biopsicossocial pela Lista de Verificação Comportamental para Crianças/Adolescentes (CBCL). Foram verificadas as influências de sexo, idade, raça, renda, escolaridade e topografia da espasticidade. Resultados: Dezessete crianças/adolescentes praticaram o EA e foram reavaliados após um ano. Foi observada melhora significativa nas dimensões transferências e mobilidade (p=0,009), função e extremidade superior (p=0,021) e função global (p=0,004) do IARRP. Houve melhora significativa considerando as síndromes problemas de atenção (p=0,026) e problemas de déficit de atenção e hiperatividade (p=0,008) na análise do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM) Orientado (CBCL). Crianças com diplegia obtiveram mais benefício que aquelas com hemiplegia em relação às dimensões dor e conforto (p=0,02) e dimensão global (p=0,027) (IARPP). Os meninos apresentaram maiores escores em total de competência (p=0,048); o grupo extremamente pobre obteve maiores índices na síndrome quebrar regras (p=0,008). Conclusão: O EA apresentou efeito positivo na QV e no perfil biopsicossocial das crianças e dos adolescentes com PC dessa amostra, especialmente considerando: função global e de extremidades superiores, capacidade para transferências e mobilidade, e benefícios nos problemas relacionados às dificuldades na atenção.Sociedade de Pediatria de São Paulo2017-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-05822017000400429Revista Paulista de Pediatria v.35 n.4 2017reponame:Revista Paulista de Pediatria (Ed. Português. Online)instname:Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP)instacron:SPSP10.1590/1984-0462/;2017;35;4;00001info:eu-repo/semantics/openAccessFeitosa,Luzanira CorreiaMuzzolon,Sandra Regina BaggioRodrigues,Danielle Caldas BufaraCrippa,Ana Chrystina de SouzaZonta,Marise Buenopor2017-11-17T00:00:00Zoai:scielo:S0103-05822017000400429Revistahttps://www.rpped.com.br/ONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phppediatria@spsp.org.br||rpp@spsp.org.br1984-04620103-0582opendoar:2017-11-17T00:00Revista Paulista de Pediatria (Ed. Português. Online) - Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP)false
dc.title.none.fl_str_mv O EFEITO DO ESPORTE ADAPTADO NA QUALIDADE DE VIDA E NO PERFIL BIOPSICOSSOCIAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM PARALISIA CEREBRAL
title O EFEITO DO ESPORTE ADAPTADO NA QUALIDADE DE VIDA E NO PERFIL BIOPSICOSSOCIAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM PARALISIA CEREBRAL
spellingShingle O EFEITO DO ESPORTE ADAPTADO NA QUALIDADE DE VIDA E NO PERFIL BIOPSICOSSOCIAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM PARALISIA CEREBRAL
Feitosa,Luzanira Correia
Paralisia cerebral
Esporte
Crianças/adolescentes
Qualidade de vida
Perfil biopsicossocial
title_short O EFEITO DO ESPORTE ADAPTADO NA QUALIDADE DE VIDA E NO PERFIL BIOPSICOSSOCIAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM PARALISIA CEREBRAL
title_full O EFEITO DO ESPORTE ADAPTADO NA QUALIDADE DE VIDA E NO PERFIL BIOPSICOSSOCIAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM PARALISIA CEREBRAL
title_fullStr O EFEITO DO ESPORTE ADAPTADO NA QUALIDADE DE VIDA E NO PERFIL BIOPSICOSSOCIAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM PARALISIA CEREBRAL
title_full_unstemmed O EFEITO DO ESPORTE ADAPTADO NA QUALIDADE DE VIDA E NO PERFIL BIOPSICOSSOCIAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM PARALISIA CEREBRAL
title_sort O EFEITO DO ESPORTE ADAPTADO NA QUALIDADE DE VIDA E NO PERFIL BIOPSICOSSOCIAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM PARALISIA CEREBRAL
author Feitosa,Luzanira Correia
author_facet Feitosa,Luzanira Correia
Muzzolon,Sandra Regina Baggio
Rodrigues,Danielle Caldas Bufara
Crippa,Ana Chrystina de Souza
Zonta,Marise Bueno
author_role author
author2 Muzzolon,Sandra Regina Baggio
Rodrigues,Danielle Caldas Bufara
Crippa,Ana Chrystina de Souza
Zonta,Marise Bueno
author2_role author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Feitosa,Luzanira Correia
Muzzolon,Sandra Regina Baggio
Rodrigues,Danielle Caldas Bufara
Crippa,Ana Chrystina de Souza
Zonta,Marise Bueno
dc.subject.por.fl_str_mv Paralisia cerebral
Esporte
Crianças/adolescentes
Qualidade de vida
Perfil biopsicossocial
topic Paralisia cerebral
Esporte
Crianças/adolescentes
Qualidade de vida
Perfil biopsicossocial
description RESUMO: Objetivo: A participação em atividades esportivas e recreativas promove a inclusão e a qualidade de vida (QV) de crianças/adolescentes com deficiência. Este estudo visa avaliar e descrever o efeito do esporte adaptado (EA) na QV e o perfil biopsicossocial de crianças/adolescentes com paralisia cerebral (PC). Métodos: Foram avaliados e encaminhados ao EA (futebol e natação) 47 crianças e adolescentes com PC. A QV foi avaliada pelo Instrumento para Avaliação de Resultados de Reabilitação em Pediatria (IARPP) e o perfil biopsicossocial pela Lista de Verificação Comportamental para Crianças/Adolescentes (CBCL). Foram verificadas as influências de sexo, idade, raça, renda, escolaridade e topografia da espasticidade. Resultados: Dezessete crianças/adolescentes praticaram o EA e foram reavaliados após um ano. Foi observada melhora significativa nas dimensões transferências e mobilidade (p=0,009), função e extremidade superior (p=0,021) e função global (p=0,004) do IARRP. Houve melhora significativa considerando as síndromes problemas de atenção (p=0,026) e problemas de déficit de atenção e hiperatividade (p=0,008) na análise do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM) Orientado (CBCL). Crianças com diplegia obtiveram mais benefício que aquelas com hemiplegia em relação às dimensões dor e conforto (p=0,02) e dimensão global (p=0,027) (IARPP). Os meninos apresentaram maiores escores em total de competência (p=0,048); o grupo extremamente pobre obteve maiores índices na síndrome quebrar regras (p=0,008). Conclusão: O EA apresentou efeito positivo na QV e no perfil biopsicossocial das crianças e dos adolescentes com PC dessa amostra, especialmente considerando: função global e de extremidades superiores, capacidade para transferências e mobilidade, e benefícios nos problemas relacionados às dificuldades na atenção.
publishDate 2017
dc.date.none.fl_str_mv 2017-12-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-05822017000400429
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-05822017000400429
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/1984-0462/;2017;35;4;00001
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade de Pediatria de São Paulo
publisher.none.fl_str_mv Sociedade de Pediatria de São Paulo
dc.source.none.fl_str_mv Revista Paulista de Pediatria v.35 n.4 2017
reponame:Revista Paulista de Pediatria (Ed. Português. Online)
instname:Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP)
instacron:SPSP
instname_str Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP)
instacron_str SPSP
institution SPSP
reponame_str Revista Paulista de Pediatria (Ed. Português. Online)
collection Revista Paulista de Pediatria (Ed. Português. Online)
repository.name.fl_str_mv Revista Paulista de Pediatria (Ed. Português. Online) - Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP)
repository.mail.fl_str_mv pediatria@spsp.org.br||rpp@spsp.org.br
_version_ 1750318250127785984