Avaliação dos níveis de resposta das emissões otoacústicas em neonatos com asfixia perinatal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ribeiro,Georgea Espindola
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Silva,Daniela Polo Camargo da, Montovani,Jair Cortez
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Paulista de Pediatria (Ed. Português. Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-05822014000300189
Resumo: Objetivo:Avaliar os efeitos da asfixia perinatal sobre os níveis de resposta das emissões otoacústicas por estímulo transiente em lactentes.Métodos:Foi realizado, para comparação, o registro das emissões otoacústicas transientes em 154 neonatos: 54 bebês que sofreram asfixia perinatal, medida pela escala de Apgar e diagnóstico médico ao nascimento, e 100 bebês sem risco. Escores abaixo de 4 no primeiro minuto e/ou menores que 6 no quinto minuto foram considerados "Apgar baixo". A análise estatística do conjunto de dados foi efetuada utilizando-se os testes não paramétricos de Kruskal, Wilcoxon e Mann-Whitney.Resultados:Foram observados menores níveis de resposta nas emissões otoacústicas transientes para o grupo que sofreu asfixia perinatal, com valores estatisticamente significantes para as frequências de 2000, 3000 e 4000Hz na orelha direita e 2000 e 4000Hz na orelha esquerda.Conclusão:A análise das características intrínsecas do exame de emissões otoacústicas transientes mostrou baixo desempenho das células ciliadas externas em neonatos que tiveram asfixia perinatal, o que pode afetar o desenvolvimento das habilidades auditivas nessa população.
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