Prevalência de sepse por bactérias Gram negativas produtoras de beta-lactamase de espectro estendido em Unidade de Cuidados Intensivos Neonatal
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Data de Publicação: | 2008 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Paulista de Pediatria (Ed. Português. Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-05822008000100010 |
Resumo: | OBJETIVO: Determinar a prevalência e a mortalidade de sepse neonatal por bactérias Gram negativas produtoras de beta-lactamase de espectro estendido (ESBL) em Unidade de Cuidados Intensivos Neonatal. MÉTODOS: Trata-se de um estudo retrospectivo e descritivo de 236 recém-nascidos com suspeita de sepse entre 2000 e 2004. O diagnóstico de sepse foi confirmado pela presença de sinais clínicos associada à positividade da hemocultura. A triagem para bactérias ESBL foi realizada segundo os critérios do National Committee for Clinical Laboratory Standards. RESULTADOS: 84 (36%) recém-nascidos apresentaram hemocultura positiva, sendo a Klebsiella pneumoniae o agente mais prevalente (47%). A análise dos neonatos com infecção por Klebsiella pneumoniae mostrou que sete destas eram ESBL, perfazendo uma taxa de infecção de 0,4%. Todos os recém-nascidos com Klebsiella pneumoniae ESBL - exceto um - foram hospitalizados por mais de 21 dias e necessitaram de ventilação mecânica; todos tinham cateter central, nutrição parenteral e antibióticos de largo espectro. A mortalidade ocorreu em 36 (43%) dos 84 neonatos com sepse confirmada. Dentre os óbitos, as hemoculturas mostraram Gram negativos (67%) e fungos (19%). Em relação à Klebsiella pneumoniae ESBL, três recém-nascidos (43%) morreram. CONCLUSÕES: A prevalência de sepse por Klebsiella pneumoniae ESBL no período do estudo foi de 0,4% e a mortalidade de 43%. É importante a detecção e o controle da disseminação deste tipo de microrganismo por seu impacto negativo na sobrevida de recém-nascidos prematuros e/ou doentes. |
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