Valores de referência e fatores relacionados à mobilidade torácica em crianças brasileiras

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva,Raphaella Oliveira E. da
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Campos,Tania Fernandes, Borja,Raíssa de Oliveira, Macêdo,Thalita Medeiros F. de, Oliveira,Juliana Souza de, Mendoça,Karla Morganna P. P. de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Paulista de Pediatria (Ed. Português. Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-05822012000400016
Resumo: OBJETIVO: Fornecer valores de referência e avaliar os fatores que influenciam a mobilidade torácica de crianças entre sete e 11 anos. MÉTODOS: Foram avaliadas 166 crianças de escolas públicas e privadas (90 meninas e 76 meninos) da cidade de Natal, no estado do Rio Grande do Norte. Foram coletados dados pessoais, antropométricos e perímetros torácicos por cirtometria. O teste t de Student não pareado e a análise de variância compararam o coeficiente respiratório xifoidiano entre os sexos e as idades, respectivamente. Diferenças no coeficiente respiratório axilar entre os sexos e as idades foram verificadas com os testes de Mann-Whitney e Kruskal-Wallis, respectivamente, com diferenças localizadas pelo teste post-hoc de Duncan. Coeficientes de correlação de Spearman e Pearson relacionaram variáveis independentes com os coeficientes avaliados. RESULTADOS: As médias das perimetrias axilar e xifoidiana foram 5,00±1,59 e 4,75±1,56cm, respectivamente. Observou-se baixa correlação, sem significância estatística, entre o coeficiente respiratório xifoidiano e as variáveis idade, sexo, peso, altura e índice de massa corpórea. O coeficiente respiratório axilar correlacionou-se com peso e altura. Foram encontradas diferenças no coeficiente respiratório axilar nas faixas etárias entre oito e dez anos (p=0,03) e 10 e 11 anos (p=0,02). CONCLUSÕES: Foram disponibilizados valores de referência de cirtometria torácica para crianças entre sete e 11 anos. Sexo, idade, peso, altura e índice de massa corpórea não influenciaram o coeficiente respiratório xifoidiano. O coeficiente respiratório axilar diferiu-se entre idades, a partir dos oito anos, sendo influenciado pelo peso e pela altura, independentemente do sexo.
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