Homicídios, álcool e drogas em Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil, 2000-2009
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Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Epidemiologia e Serviços de Saúde |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2237-96222015000400607 |
Resumo: | OBJETIVO: estimar a prevalência e fatores associados aos resultados de exames post mortem positivos para álcool (EPA), maconha (EPM) e/ou cocaína-crack (EPCC) entre residentes de Belo Horizonte-MG, Brasil, vítimas de homicídio no período 2000-2009. MÉTODOS: estudo transversal, com dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM); utilizou-se regressão de Poisson para obter razões de prevalência (RP) e intervalos de confiança (IC95%). RESULTADOS: foram incluídos 8.091 homicídios; destes, 29,7% dos óbitos apresentaram EPA, EPM e/ou EPCC; mais frequentes entre homens (RP=1,87; IC95% 1,65;2,11), jovens (RP=1,39; IC95% 1,26;1,53), sem companheiro/a (RP=1,64; IC95% 1,49;1,81), negros (RP=1,66; IC95% 1,51;1,82), de baixa escolaridade (RP=1,42; IC95% 1,28;1,57), agredidos por arma de fogo (RP=1,81; IC95% 1,63;2,01), ocorridos em via pública (RP=1,82; IC95% 1,64;2,01). CONCLUSÃO: integrar ao SIM informações forenses permitiu captar comportamentos de risco - uso de álcool e drogas pela vítima -, fortalecendo as informações sobre mortalidade como ferramenta de dimensionamento da questão violência interpessoal-drogas no Brasil. |
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