Utilização e perda de doses de vacinas na Região Metropolitana de Porto Alegre, Rio Grande do Sul: um estudo descritivo de 2015-2017

• Autor(a) principal: Mai,Scheila
• Data de Publicação: 2019
• Outros Autores: Rosa,Roger dos Santos, Carvalho,Adriane da Silva, Herrmann,Fábio, Ramos,Adriana Roese, Micheletti,Vania Celina Dezoti, Lopes,Edyane Cardoso, Bordin,Ronaldo
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Epidemiologia e Serviços de Saúde
• Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2237-96222019000300309
• topic: Vacinas; Gestão em Saúde; Economia da Saúde; Imunização; Avaliação em Saúde

Resumo Objetivo: estimar as taxas de utilização e de perda de doses de vacinas de frascos multidoses e monodose na Região Metropolitana de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil, no período de 2015 a 2017. Métodos: estudo descritivo, realizado a partir de dados secundários do Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI) e do Sistema de Informações de Insumos Estratégicos de Saúde (SIES). Resultados: foram observados 12.342 registros; a taxa média de perdas foi de 45,8% (IC95% 39,5;51,7), e a de utilização, de 54,2% (IC95% 48,3;60,5); as vacinas com maior taxa média anual de perdas foram a tríplice viral (68,8% - IC95% 66,5;71,1), BCG (68,1% - IC95% 65,4;70,7), hepatite B (56,4% - IC95% 53,0;59,7) e febre amarela (55,9% - IC95% 51,4;60,4). Conclusão: as taxas de maiores perdas de vacinas foram de frascos multidoses, embora as vacinas monodose também houvessem excedido o limite aceitável definido pela Organização Mundial da Saúde.