Terapia-alvo versus dacarbazina no tratamento de primeira linha do melanoma avançado não cirúrgico e metastático: análise de impacto orçamentário na perspectiva do Sistema Único de Saúde, 2018-2020

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Corrêa,Flávia de Miranda
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Guerra,Renata Leborato, Fernandes,Ricardo Ribeiro Alves, Souza,Mirian Carvalho de, Zimmermann,Ivan Ricardo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Epidemiologia e Serviços de Saúde
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2237-96222019000200308
Resumo: Resumo Objetivo: estimar o impacto orçamentário incremental da terapia-alvo para tratamento de primeira linha do melanoma avançado não cirúrgico e metastático, em comparação à dacarbazina. Métodos: análise de impacto orçamentário na perspectiva do Sistema Único de Saúde (SUS) do Brasil; a partir de dados demográficos e estimativas da incidência, foi delimitada a população no horizonte temporal de três anos (2018-2020) e estimados os custos diretos médicos; foi considerado cenário de referência o tratamento com dacarbazina, e como cenários alternativos a terapia-alvo com vemurafenibe, dabrafenibe, vemurafenibe + cobimetinibe e dabrafenibe + trametinibe; a avaliação das incertezas foi conduzida mediante análise por cenários. Resultados: o impacto orçamentário incremental variou de R$ 451.867.881,00 a R$ 768.860.968,00, representando 0,70 a 1,53% dos gastos anuais totais com medicamentos ambulatoriais no SUS; no melhor e no pior cenário, os resultados variaram de R$ 289.160.835,00 a R$ 1.107.081.926,00. Conclusão: a terapia-alvo, comparada à dacarbazina, implica impacto excessivo no orçamento, desfavorecendo eventual incorporação.
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