Microcefalia no Brasil: prevalência e caracterização dos casos a partir do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc), 2000-2015

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Autor(a) principal: Marinho,Fatima
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Araújo,Valdelaine Etelvina Miranda de, Porto,Denise Lopes, Ferreira,Helena Luna, Coelho,Marta Roberta Santana, Lecca,Roberto Carlos Reyes, Oliveira,Helio de, Poncioni,Ivana Pereira de Almeida, Maranhão,Maria Helian Nunes, Mendes,Yluska Myrna Meneses Brandão e, Fernandes,Roberto Men, Lima,Raquel Barbosa de, Rabello Neto,Dácio de Lyra
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Epidemiologia e Serviços de Saúde
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2237-96222016000400701
Resumo: Resumo OBJETIVO: descrever os coeficientes de prevalência e caracterizar os casos de microcefalia ao nascer no Brasil, no período 2000-2015. MÉTODOS: estudo descritivo com dados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc). Foram calculados coeficientes segundo regiões e características das mães e nascidos vivos (NV). RESULTADOS: a média anual de casos de microcefalia foi 164 no período 2000-2014, enquanto em 2015 foram registrados 1.608 casos (54,6 casos por 100 mil NV). Coeficientes mais elevados foram observados entre prematuros (81,7; IC95%72,3; 92,2), nascidos de mães pretas (70,9; IC95%58,5; 85,9) ou pardas (71,5; IC95%67,4; 75,8), com idades ≤19 (70,3; IC95%63,5; 77,8) ou ≥40 anos (62,1; IC95%46,6; 82,6), ≤3 anos de estudo (73,4; IC95%58,2; 92,4) e residentes na região Nordeste (138,7; IC95%130,9; 147,0). CONCLUSÃO: o elevado número de casos de microcefalia registrado em 2015 reforça a importância do Sinasc e do aprimoramento do sistema de vigilância das anomalias congênitas.
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