Perfil das anomalias congênitas em nascidos vivos de Tangará da Serra, Mato Grosso, 2006-2016
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Data de Publicação: | 2018 |
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Título da fonte: | Epidemiologia e Serviços de Saúde |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2237-96222018000300309 |
Resumo: | Resumo Objetivo: descrever as anomalias congênitas (ACs) entre nascidos vivos de mães residentes em Tangará da Serra, MT, Brasil, durante o período 2006-2016. Métodos: estudo descritivo, com dados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc). Resultados: de 15.689 nascimentos, 77 foram registrados com ACs (4,9/1.000); houve incremento de 80,7% no registro de AC em 2016, representando 10,3/1.000 nascidos vivos, incluídos cinco casos de microcefalia; a prevalência de AC foi maior entre crianças de mulheres maiores de 35 anos de idade (razão de prevalência [RP] =1,91; intervalo de confiança [IC95%] 1,01;3,60), prematuros (RP=2,22; IC95% 1,26;3,92) e com baixo peso ao nascer (RP=3,21; IC95% 1,86;5,54). Conclusão: observou-se baixa prevalência de AC, possivelmente relacionada ao sub-registro no nascimento; o aumento observado em 2016 pode estar relacionado à epidemia de Zika como causa de microcefalia, e à maior atenção dos profissionais de saúde às ACs durante a emergência em Saúde Pública. |
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Perfil das anomalias congênitas em nascidos vivos de Tangará da Serra, Mato Grosso, 2006-2016Anormalidades CongênitasNascimento VivoSistemas de InformaçãoVigilância em Saúde PúblicaInfecção pelo Zika vírusMicrocefaliaResumo Objetivo: descrever as anomalias congênitas (ACs) entre nascidos vivos de mães residentes em Tangará da Serra, MT, Brasil, durante o período 2006-2016. Métodos: estudo descritivo, com dados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc). Resultados: de 15.689 nascimentos, 77 foram registrados com ACs (4,9/1.000); houve incremento de 80,7% no registro de AC em 2016, representando 10,3/1.000 nascidos vivos, incluídos cinco casos de microcefalia; a prevalência de AC foi maior entre crianças de mulheres maiores de 35 anos de idade (razão de prevalência [RP] =1,91; intervalo de confiança [IC95%] 1,01;3,60), prematuros (RP=2,22; IC95% 1,26;3,92) e com baixo peso ao nascer (RP=3,21; IC95% 1,86;5,54). Conclusão: observou-se baixa prevalência de AC, possivelmente relacionada ao sub-registro no nascimento; o aumento observado em 2016 pode estar relacionado à epidemia de Zika como causa de microcefalia, e à maior atenção dos profissionais de saúde às ACs durante a emergência em Saúde Pública.Secretaria de Vigilância em Saúde - Ministério da Saúde do Brasil2018-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2237-96222018000300309Epidemiologia e Serviços de Saúde v.27 n.3 2018reponame:Epidemiologia e Serviços de Saúdeinstname:Secretaria de Vigilância em Saúde - Ministério da Saúde do Brasilinstacron:SVS10.5123/s1679-49742018000300017info:eu-repo/semantics/openAccessSilva,Juliana Herrero daTerças,Ana Cláudia PereiraPinheiro,Laura Castelo BrancoFrança,Giovanny Vinícius Araújo deAtanaka,MarinaSchüler-Faccini,Lavíniapor2018-10-23T00:00:00Zoai:scielo:S2237-96222018000300309Revistahttp://ress.iec.gov.br/ress/?lang=ptPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpress.svs@gmail.com||revista.svs@saude.gov.br2237-96221679-4974opendoar:2018-10-23T00:00Epidemiologia e Serviços de Saúde - Secretaria de Vigilância em Saúde - Ministério da Saúde do Brasilfalse |
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