Falhas operacionais no controle da hanseníase em redes de convívio domiciliar com sobreposição de casos em áreas endêmicas no Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Boigny,Reagan Nzundu
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Souza,Eliana Amorim de, Ferreira,Anderson Fuentes, Cruz,Jessica Reco, García,Gabriela Soledad Márdero, Prado,Nília Maria Brito de Lima, Silva,Gilberto Valentim, Barbosa,Jaqueline Caracas, Silva,Rayane Lima da, Oliveira,Maria Leide Wand Del Rey de, Nobre,Mauricio Lisboa, Ramos Júnior,Alberto Novaes
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Epidemiologia e Serviços de Saúde
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2237-96222020000400301
Resumo: Resumo Objetivo. Analisar a vulnerabilidade institucional/programática de serviços de saúde no desenvolvimento das ações de atenção a pessoas acometidas pela hanseníase e de vigilância de contatos. Métodos. Estudo transversal, conduzido em 2017, sobre dados primários de amostra de casos de hanseníase notificados no período 2001-2014, com sobreposição de casos em redes de convívio domiciliar (RCD), em municípios dos estados da Bahia, Piauí e Rondônia, Brasil. Resultados. Dos 233 casos de hanseníase analisados, 154 (66,1%) pertenciam a RCD com 3 ou mais casos de hanseníase. Em 53,2% dos casos, houve acometimento de duas ou mais gerações, um desfecho significativamente associado a não realização do exame dermato-neurológico (razão de prevalências [RP] 1,32; intervalo de confiança [IC95%1,10;1,59]; p-valor=0,004). Conclusão. Falhas operacionais na vigilância de contatos de hanseníase em áreas de alta endemicidade reforçam o caráter de vulnerabilidade institucional/programática em contextos de RCD com mais de um caso de hanseníase, nos três estados analisados.
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