Incidência de coqueluche em crianças menores de 1 ano e relação com a vacinação materna no Brasil, 2008 a 2018

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Machado,Lia Zumblick
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Marcon,Chaiana Esmeraldino Mendes
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Epidemiologia e Serviços de Saúde
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2237-96222022000100316
Resumo: Resumo Objetivo: Analisar o impacto da vacina adsorvida difteria, tétano e coqueluche (pertússis acelular), tipo adulto (dTpa), materna, na incidência de coqueluche em crianças menores de 1 ano no Brasil, de 2008 a 2018. Métodos: Estudo de tipo ecológico, descritivo de tendência temporal, utilizando-se de dados dos sistemas de vigilância do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus). Foram calculadas taxas de incidência e razão das taxas de incidência (IRR), com respectivos intervalos de confiança de 95% (IC95%). Resultados: O número de casos de coqueluche foi de 20.650. Houve redução na incidência de coqueluche no período pós-vacinal, de 26,6% (IRR = 0,73; IC95% 0,66;0,82) nas crianças de 3 meses a 1 ano incompleto, e de 63,6% (IRR = 0,36; IC95% 0,15;0,58) nas crianças de zero a 2 meses. Conclusão: O aumento da cobertura da vacinação com dTpa materna correspondeu à redução na incidência de coqueluche, principalmente na faixa etária de zero a 2 meses.
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