Brincando e aprendendo: aptidão física relacionada a saúde em crianças com baixo desempenho escolar

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Filipe Chafim Vernay da
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UCB
Texto Completo: https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/10509
Resumo: O reforço escolar tem sido o método de ensino utilizado para que alunos com desempenho escolar inferior tenham mais possibilidades de aprender. Aliada ao reforço escolar, a prática da atividade física por meio de brincadeiras ativas pode ajudar a criança a assimilar melhor o conteúdo, além de estimular o desenvolvimento físico, cognitivo e social da criança. Diante do exposto, o objetivo desse estudo foi comparar a contribuição de dois meses de aulas de reforço com brincadeiras ativas e de aulas de reforço passivas sobre o desempenho escolar e aptidão física em crianças com baixo desempenho escolar. A amostra foi composta por 30 escolares de 9 a 11 anos de idade, de ambos os sexos, estudantes do quinto ano do ensino fundamental divididos em dois grupos que participaram de aulas de reforço nas disciplinas de matemática e português, sendo um grupo ativo (GRA), um passivo (GRP) e um controle (GC), sem intervenção. Todos foram submetidos à avaliação antropométrica, testes de aptidão física (PROESP), aptidão cardiorrespiratória (UMTT) e teste de desempenho escolar (TDE – avaliação da leitura, escrita e aritmética), pré e pós intervenção. Verificou-se nos resultados uma redução da porcentagem de gordura (%G) (19,2±5,6% vs 17,9±4,5%; p=0,004) do GRA quando comparados os momentos pré e pós-intervenção, bem como quando comparado ao momento pós do GRP (26,2±5,4%; p=0,004) e GC (24,5±6,9%). Com relação a aptidão física no teste de força de membros inferiores o GC apresentou melhora significativa (+9,7cm; p=0,007) quando comparado com o momento pós, bem como no teste de Flexibilidade apresentou melhora significativa (+7,9cm p=0,003) quando comparado com o pós do GRA. Na aptidão cardiorrespiratória não foram observadas alterações significativas entre pré e pós intervenção. Já no TDE o GRA apresentou melhores resultados em aritmética (16,2±2,5 vs 18,5±4,1 pontos; p=0,02) comparando os momentos pré e pós-intervenção e resultado superior ao GC na leitura (66,1±2,5 vs 62,5±6,2; p=0,05) quando comparados os momentos pós. As aulas de reforço ativo com brincadeiras resultaram em melhora significativa do desempenho em aritmética e do TDE total, bem como melhora no desempenho da leitura quando comparado ao controle e redução significativa da %G em relação ao pré, porém não houve melhora da aptidão física e cardiorrespiratória nestas crianças. A inclusão de brincadeiras ativas a conteúdos escolares contribuiu para a melhora do desempenho escolar e para a redução do %G em escolares com desempenho escolar inferior.
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spelling Campbell, Carmen Silvia GrubertSilva, Filipe Chafim Vernay da2018-03-08T11:57:12Z2018-03-072018-03-08T11:57:12Z2013-11-25SILVA, Filipe Chafim Vernay da. Brincando e aprendendo: aptidão física relacionada a saúde em crianças com baixo desempenho escolar. 2013. 29 f. Artigo (Graduação em Educação Física) – Universidade Católica de Brasília, Brasília, 2013.https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/10509Submitted by Micaella Souza (micaella.souza@ucb.br) on 2018-03-07T21:55:03Z No. of bitstreams: 1 FilipeChafimVernaydaSilvaTCCGraduação2013.pdf: 1251920 bytes, checksum: dfb77be9b18e0c0a8aafe0ecb905e27d (MD5)Approved for entry into archive by Sara Ribeiro (sara.ribeiro@ucb.br) on 2018-03-08T11:57:12Z (GMT) No. of bitstreams: 1 FilipeChafimVernaydaSilvaTCCGraduação2013.pdf: 1251920 bytes, checksum: dfb77be9b18e0c0a8aafe0ecb905e27d (MD5)Made available in DSpace on 2018-03-08T11:57:12Z (GMT). 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A amostra foi composta por 30 escolares de 9 a 11 anos de idade, de ambos os sexos, estudantes do quinto ano do ensino fundamental divididos em dois grupos que participaram de aulas de reforço nas disciplinas de matemática e português, sendo um grupo ativo (GRA), um passivo (GRP) e um controle (GC), sem intervenção. Todos foram submetidos à avaliação antropométrica, testes de aptidão física (PROESP), aptidão cardiorrespiratória (UMTT) e teste de desempenho escolar (TDE – avaliação da leitura, escrita e aritmética), pré e pós intervenção. Verificou-se nos resultados uma redução da porcentagem de gordura (%G) (19,2±5,6% vs 17,9±4,5%; p=0,004) do GRA quando comparados os momentos pré e pós-intervenção, bem como quando comparado ao momento pós do GRP (26,2±5,4%; p=0,004) e GC (24,5±6,9%). Com relação a aptidão física no teste de força de membros inferiores o GC apresentou melhora significativa (+9,7cm; p=0,007) quando comparado com o momento pós, bem como no teste de Flexibilidade apresentou melhora significativa (+7,9cm p=0,003) quando comparado com o pós do GRA. Na aptidão cardiorrespiratória não foram observadas alterações significativas entre pré e pós intervenção. Já no TDE o GRA apresentou melhores resultados em aritmética (16,2±2,5 vs 18,5±4,1 pontos; p=0,02) comparando os momentos pré e pós-intervenção e resultado superior ao GC na leitura (66,1±2,5 vs 62,5±6,2; p=0,05) quando comparados os momentos pós. As aulas de reforço ativo com brincadeiras resultaram em melhora significativa do desempenho em aritmética e do TDE total, bem como melhora no desempenho da leitura quando comparado ao controle e redução significativa da %G em relação ao pré, porém não houve melhora da aptidão física e cardiorrespiratória nestas crianças. A inclusão de brincadeiras ativas a conteúdos escolares contribuiu para a melhora do desempenho escolar e para a redução do %G em escolares com desempenho escolar inferior.porUniversidade Católica de BrasíliaEducação Física (Graduação)UCBBrasilEscola de Saúde e MedicinaCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::EDUCACAO FISICAAptidão físicaAptidão cardiorrespiratóriaDesempenho escolarAula de reforçoBrincadeirasCriançasBrincando e aprendendo: aptidão física relacionada a saúde em crianças com baixo desempenho escolarinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UCBinstname:Universidade Católica de Brasília (UCB)instacron:UCBORIGINALFilipeChafimVernaydaSilvaTCCGraduação2013.pdfFilipeChafimVernaydaSilvaTCCGraduação2013.pdfArtigoapplication/pdf1251920https://200.214.135.178:9443/jspui/bitstream/123456789/10509/1/FilipeChafimVernaydaSilvaTCCGradua%c3%a7%c3%a3o2013.pdfdfb77be9b18e0c0a8aafe0ecb905e27dMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://200.214.135.178:9443/jspui/bitstream/123456789/10509/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52TEXTFilipeChafimVernaydaSilvaTCCGraduação2013.pdf.txtFilipeChafimVernaydaSilvaTCCGraduação2013.pdf.txtExtracted texttext/plain45903https://200.214.135.178:9443/jspui/bitstream/123456789/10509/3/FilipeChafimVernaydaSilvaTCCGradua%c3%a7%c3%a3o2013.pdf.txt83e58ab4bc258c3b96b57242010580fcMD53123456789/105092018-03-09 01:03:54.172TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de Publicaçõeshttps://repositorio.ucb.br:9443/jspui/
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description O reforço escolar tem sido o método de ensino utilizado para que alunos com desempenho escolar inferior tenham mais possibilidades de aprender. Aliada ao reforço escolar, a prática da atividade física por meio de brincadeiras ativas pode ajudar a criança a assimilar melhor o conteúdo, além de estimular o desenvolvimento físico, cognitivo e social da criança. Diante do exposto, o objetivo desse estudo foi comparar a contribuição de dois meses de aulas de reforço com brincadeiras ativas e de aulas de reforço passivas sobre o desempenho escolar e aptidão física em crianças com baixo desempenho escolar. A amostra foi composta por 30 escolares de 9 a 11 anos de idade, de ambos os sexos, estudantes do quinto ano do ensino fundamental divididos em dois grupos que participaram de aulas de reforço nas disciplinas de matemática e português, sendo um grupo ativo (GRA), um passivo (GRP) e um controle (GC), sem intervenção. Todos foram submetidos à avaliação antropométrica, testes de aptidão física (PROESP), aptidão cardiorrespiratória (UMTT) e teste de desempenho escolar (TDE – avaliação da leitura, escrita e aritmética), pré e pós intervenção. Verificou-se nos resultados uma redução da porcentagem de gordura (%G) (19,2±5,6% vs 17,9±4,5%; p=0,004) do GRA quando comparados os momentos pré e pós-intervenção, bem como quando comparado ao momento pós do GRP (26,2±5,4%; p=0,004) e GC (24,5±6,9%). Com relação a aptidão física no teste de força de membros inferiores o GC apresentou melhora significativa (+9,7cm; p=0,007) quando comparado com o momento pós, bem como no teste de Flexibilidade apresentou melhora significativa (+7,9cm p=0,003) quando comparado com o pós do GRA. Na aptidão cardiorrespiratória não foram observadas alterações significativas entre pré e pós intervenção. Já no TDE o GRA apresentou melhores resultados em aritmética (16,2±2,5 vs 18,5±4,1 pontos; p=0,02) comparando os momentos pré e pós-intervenção e resultado superior ao GC na leitura (66,1±2,5 vs 62,5±6,2; p=0,05) quando comparados os momentos pós. As aulas de reforço ativo com brincadeiras resultaram em melhora significativa do desempenho em aritmética e do TDE total, bem como melhora no desempenho da leitura quando comparado ao controle e redução significativa da %G em relação ao pré, porém não houve melhora da aptidão física e cardiorrespiratória nestas crianças. A inclusão de brincadeiras ativas a conteúdos escolares contribuiu para a melhora do desempenho escolar e para a redução do %G em escolares com desempenho escolar inferior.
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