Utilização de escória de aciaria como material alternativo em estradas não pavimentadas reforçadas com geossintéticos

• Autor(a) principal: Ferreira, Edriza da Silva
• Data de Publicação: 2018
• Outros Autores: Vieira, Gabriella Melo de Deus, Souza, Matheus Viana de
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UCB
• Texto Completo: https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/11880
• topic: CNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA CIVIL; Engenharia civil; Escória de Aciaria; Geossintéticos; Pavimentação

A busca por soluções sustentáveis tornou-se uma ação necessária em um mundo que defronta situações como a escassez de recursos da natureza, mudanças climáticas e desastres naturais. A Lei brasileira nº 12.305 (2010), que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) contribuiu nesse aspecto, incentivando reduzir na geração de resíduos, reciclagem, reutilização e destinação final adequada de rejeitos. Sob outra perspectiva, observa-se que a ausência de manutenção, principalmente a preventiva, em infraestruturas e do emprego correto dos materiais, acabam por gerar manifestações patológicas e, consequentemente, reduzir a vida útil de obras civis. Nota-se que as estradas brasileiras estão condicionadas a essas ocorrências, especialmente as não pavimentadas, que, embora constituam a maior parte das vias do país, não recebem a adequada cautela. Considerando tais demandas, o presente estudo analisou a viabilidade do uso de um dos subprodutos da fabricação do aço, a Escória de Aciaria (EA), em estradas não pavimentadas reforçadas com geogrelha. Para tal finalidade foram simulados diferentes tipos de estradas em um equipamento de grande porte desenvolvido para a pesquisa de Góngora (2015), cujo sistema baseia-se na aplicação de carregamentos cíclicos, em analogia a uma estrada real com passagem de veículos. Através dos ensaios foi possível identificar que as estradas que continham o aterro composto por EA, com e sem reforço, apresentaram um maior número de ciclos quando da aplicação do carregamento, o que representa o aumento da vida útil da estrada em comparação à via composta por aterro convencional, com brita.