A questão da impunidade parlamentar protegida pela imunidade no exercício de suas funções
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Data de Publicação: | 2009 |
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No presente trabalho verificou-se, em seu breve apanhado histórico, que o instituto da imunidade parlamentar teve seu primeiro marco com a revolução inglesa, que sob a égide de uma monarquia, fazia-se urgente conceder independência ao parlamento, para que com liberdade expressassem suas opiniões, sem que fossem punidos. Na seqüência, procedeu-se a análise do instituto, a partir da Constituição Federal de 1988, destacando que as alterações introduzidas pela Emenda Constitucional nº 35 de 2001 foram insuficientes para sanar o problema da impunidade, pois em alguns aspectos, mesmo praticando delitos o parlamentar permanece inatingível, já que com a possibilidade de intervenção das Casas a qualquer momento das fases do processo, suspende-se o seu andamento, e com isso, permanece a possibilidade do parlamentar ficar impune até o término do seu mandato. Com relação à prisão, as regras permaneceram praticamente inalteradas, apenas deixando de ser secreto o voto para decidir sobre a manutenção da prisão. Ao final, expõem-se os aspectos positivos e negativos do instituto, concluindo-se que o mesmo carece, fundamentalmente, da presença de conduta ética e moral por parte dos representantes do Poder Legislativo. Assim, almejando o aprimoramento do instituto, e para que a justiça seja praticada, sugere-se a introdução de Emenda Constitucional, para corrigir as falhas, quanto à imunidade formal, suprimindo a possibilidade das Casas intervirem no curso de um processo instaurado, e que o parlamentar deixe de ter foro privilegiado, sendo julgados junto à justiça comum, criando-se para tanto, um rito especial, mais célere; além disso, a exclusão de qualquer exceção com relação à prisão do parlamentar, e ainda, buscando tornar imparcial a investigação e o julgamento das denúncias de envolvimento de parlamentares em crimes contra o patrimônio público, entre outros que ferem o decoro parlamentar, propomos a criação de um órgão julgador autônomo e independente, composto por membros do Ministério Público Federal, do Conselho Federal da Ordem dos Advogados e dos representantes do Tribunal de Constas da União, para conduzir, analisar e decidir pela cassação ou não do parlamentar, já que seus pares não vêm demonstrando a imparcialidade necessária que o processo demanda.Submitted by Clismo Silva (clismo.silva@ucb.br) on 2014-05-16T23:10:32Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 20168 bytes, checksum: 288037d582f66c131a3b54761360a7bc (MD5) Libia Fabiola De Oliveira Chagas.pdf: 673452 bytes, checksum: eba1d6de44adf8345ca69e4678e92f6a (MD5)Approved for entry into archive by Kelson Anthony de Menezes(kelson@ucb.br) on 2014-05-22T13:13:55Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 20168 bytes, checksum: 288037d582f66c131a3b54761360a7bc (MD5) Libia Fabiola De Oliveira Chagas.pdf: 673452 bytes, checksum: eba1d6de44adf8345ca69e4678e92f6a (MD5)Made available in DSpace on 2014-05-22T13:13:55Z (GMT). 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