Perfil da automedicação entre graduandos de farmácia da Universidade Católica de Brasília

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Almeida, Samara Lima
Data de Publicação: 2010
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UCB
Texto Completo: https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/12366
Resumo: A automedicação, para aliviar sintomas (uso paliativo) ou para tratamento de doenças (uso terapêutico), é algo universal, sendo uma prática comum até mesmo entre os estudantes da área da saúde. É observada nas mais diversas culturas, independente de nível sócio-econômico. Em paralelo a isto, o uso abusivo de medicamentos é assunto preocupante, pelos riscos oferecidos aos usuários de tais substâncias, podendo levar a intoxicações, mascaramento de enfermidades, interações medicamentosas e resistência bacteriana. Seguindo esta temática, o estudo teve como objetivo avaliar o perfil da automedicação entre os universitários de Farmácia da Universidade Católica de Brasília, conhecendo os principais motivos que levam os discentes a se automedicarem, bem como, avaliar em qual fase do curso este hábito é mais prevalente, se antes ou após a conclusão da disciplina de farmacologia geral. Realizou-se um estudo descritivo com aplicação de um questionário para os estudantes regularmente matriculados no 1° semestre de 2010, abrangendo 170 graduandos dos diferentes períodos do curso. Os resultados obtidos indicam que 143 dos 170 discentes entrevistados praticam a automedicação, sendo que o maior índice ocorre nos alunos mais adiantados da graduação. O principal motivo que levou a automedicação em ambos os grupos foi o conhecimento prévio a respeito dos medicamentos, sendo a principal fonte de indicação entre os estudantes adiantados do curso a auto-indicação e entre os recém chegados a Universidade a indicação de familiares. 15,29% dos graduandos sofrem alguma influência dos meios de comunicação para a automedicação, sendo a mídia televisiva a mais citada durante a pesquisa. Ambos os grupos afirmam ter conhecimento sobre riscos oriundos desta prática. Concluiu-se que, mesmo entre estudantes da área da saúde, a automedicação é praticada e apresenta-se com taxa de prevalência importante entre os universitários. Com isto, a fim de garantir também uma melhor orientação aos usuários que serão futuramente atendidos por estes profissionais, recomenda-se que a academia favoreça debates sobre a temática explanada, visando à conscientização dos universitários sobre o referido tema.
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Seguindo esta temática, o estudo teve como objetivo avaliar o perfil da automedicação entre os universitários de Farmácia da Universidade Católica de Brasília, conhecendo os principais motivos que levam os discentes a se automedicarem, bem como, avaliar em qual fase do curso este hábito é mais prevalente, se antes ou após a conclusão da disciplina de farmacologia geral. Realizou-se um estudo descritivo com aplicação de um questionário para os estudantes regularmente matriculados no 1° semestre de 2010, abrangendo 170 graduandos dos diferentes períodos do curso. Os resultados obtidos indicam que 143 dos 170 discentes entrevistados praticam a automedicação, sendo que o maior índice ocorre nos alunos mais adiantados da graduação. O principal motivo que levou a automedicação em ambos os grupos foi o conhecimento prévio a respeito dos medicamentos, sendo a principal fonte de indicação entre os estudantes adiantados do curso a auto-indicação e entre os recém chegados a Universidade a indicação de familiares. 15,29% dos graduandos sofrem alguma influência dos meios de comunicação para a automedicação, sendo a mídia televisiva a mais citada durante a pesquisa. Ambos os grupos afirmam ter conhecimento sobre riscos oriundos desta prática. Concluiu-se que, mesmo entre estudantes da área da saúde, a automedicação é praticada e apresenta-se com taxa de prevalência importante entre os universitários. Com isto, a fim de garantir também uma melhor orientação aos usuários que serão futuramente atendidos por estes profissionais, recomenda-se que a academia favoreça debates sobre a temática explanada, visando à conscientização dos universitários sobre o referido tema.Self-medication to relieve symptoms (palliative use) or to treat disease (therapeutic use) is something universal, a common practice even among students in the area of health. It is observed in various cultures, regardless of socioeconomic level. Parallel to this, the abuse of drugs is a problem to care about because of the risks posed to users. These substances can lead to poisoning, masking diseases, drug interactions and bacterial resistance. Following this theme, the study aimed to evaluate the profile of self-medication among the college of Pharmacy, Universidade Católica de Brasília, knowing the main reasons that lead students to self-medicate as well as assess what phase of the course this habit is more prevalent, whether before or after completion of the discipline of general pharmacology. It was made a descriptive study aplicating a questionnaire to students enrolled in the 1st half of 2010, including 170 graduates of the different periods of the course. The results indicate that 143 of the 170 students interviewed practice self-medication, and the highest rate occurs in the earliest graduate students. The main reason of self-medication in both groups was the prior knowledge about the drugs, being the main referral source among the early students of the course to self-medication and among the newcomers to the University indication of relatives. About 15.29% graduates suffer any influence of the media to self-medication. The television media is the most cited research. Both groups claim to have knowledge about risks from this practice. It was concluded that, even among students of health, self-medication is practiced and presented with a prevalence rate among universities. With this, also to ensure better guidance to users who will eventually be served by these professionals, it is recommended that the academy fosters discussions on the subject explained, aimed to raise awareness of the university on that theme.Submitted by Maria José Martins (mmartins@ucb.br) on 2019-10-03T13:44:08Z No. of bitstreams: 1 SamaraLimaAlmeidaTCCGraduacao2010.pdf: 4340254 bytes, checksum: 28b80ff7a644aca6af5e20e4b90b5e66 (MD5)Approved for entry into archive by Sara Ribeiro (sara.ribeiro@ucb.br) on 2019-10-24T19:07:36Z (GMT) No. of bitstreams: 1 SamaraLimaAlmeidaTCCGraduacao2010.pdf: 4340254 bytes, checksum: 28b80ff7a644aca6af5e20e4b90b5e66 (MD5)Made available in DSpace on 2019-10-24T19:07:37Z (GMT). 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Self-medication to relieve symptoms (palliative use) or to treat disease (therapeutic use) is something universal, a common practice even among students in the area of health. It is observed in various cultures, regardless of socioeconomic level. Parallel to this, the abuse of drugs is a problem to care about because of the risks posed to users. These substances can lead to poisoning, masking diseases, drug interactions and bacterial resistance. Following this theme, the study aimed to evaluate the profile of self-medication among the college of Pharmacy, Universidade Católica de Brasília, knowing the main reasons that lead students to self-medicate as well as assess what phase of the course this habit is more prevalent, whether before or after completion of the discipline of general pharmacology. It was made a descriptive study aplicating a questionnaire to students enrolled in the 1st half of 2010, including 170 graduates of the different periods of the course. The results indicate that 143 of the 170 students interviewed practice self-medication, and the highest rate occurs in the earliest graduate students. The main reason of self-medication in both groups was the prior knowledge about the drugs, being the main referral source among the early students of the course to self-medication and among the newcomers to the University indication of relatives. About 15.29% graduates suffer any influence of the media to self-medication. The television media is the most cited research. Both groups claim to have knowledge about risks from this practice. It was concluded that, even among students of health, self-medication is practiced and presented with a prevalence rate among universities. With this, also to ensure better guidance to users who will eventually be served by these professionals, it is recommended that the academy fosters discussions on the subject explained, aimed to raise awareness of the university on that theme.
description A automedicação, para aliviar sintomas (uso paliativo) ou para tratamento de doenças (uso terapêutico), é algo universal, sendo uma prática comum até mesmo entre os estudantes da área da saúde. É observada nas mais diversas culturas, independente de nível sócio-econômico. Em paralelo a isto, o uso abusivo de medicamentos é assunto preocupante, pelos riscos oferecidos aos usuários de tais substâncias, podendo levar a intoxicações, mascaramento de enfermidades, interações medicamentosas e resistência bacteriana. Seguindo esta temática, o estudo teve como objetivo avaliar o perfil da automedicação entre os universitários de Farmácia da Universidade Católica de Brasília, conhecendo os principais motivos que levam os discentes a se automedicarem, bem como, avaliar em qual fase do curso este hábito é mais prevalente, se antes ou após a conclusão da disciplina de farmacologia geral. Realizou-se um estudo descritivo com aplicação de um questionário para os estudantes regularmente matriculados no 1° semestre de 2010, abrangendo 170 graduandos dos diferentes períodos do curso. Os resultados obtidos indicam que 143 dos 170 discentes entrevistados praticam a automedicação, sendo que o maior índice ocorre nos alunos mais adiantados da graduação. O principal motivo que levou a automedicação em ambos os grupos foi o conhecimento prévio a respeito dos medicamentos, sendo a principal fonte de indicação entre os estudantes adiantados do curso a auto-indicação e entre os recém chegados a Universidade a indicação de familiares. 15,29% dos graduandos sofrem alguma influência dos meios de comunicação para a automedicação, sendo a mídia televisiva a mais citada durante a pesquisa. Ambos os grupos afirmam ter conhecimento sobre riscos oriundos desta prática. Concluiu-se que, mesmo entre estudantes da área da saúde, a automedicação é praticada e apresenta-se com taxa de prevalência importante entre os universitários. Com isto, a fim de garantir também uma melhor orientação aos usuários que serão futuramente atendidos por estes profissionais, recomenda-se que a academia favoreça debates sobre a temática explanada, visando à conscientização dos universitários sobre o referido tema.
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