Suplementação de vitamina D para o tratamento da Esclerose Múltipla: o que diz a literatura?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sousa, Lorena Azevedo
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Avelar, Nikolly Fabiana Dias de
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UCB
Texto Completo: https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/11978
Resumo: O uso de suplementação de vitamina D para o tratamento da EM ainda é motivo de discussão pois os estudos existentes que avaliaram essa relação, mostraram resultados inconsistentes. Foram encontrados e incluídos na revisão, 15 estudos de intervenção envolvendo aproximadamente 480 pacientes com EM que foram acompanhados por um período variável de 3 a 20 meses. A maioria dos pacientes eram portadores de EM recorrente-remitente (RR), forma onde ocorrem surtos, que podem deixar sequelas ou não, de forma individualizada. Foram administradas doses que variaram de 800 a 50.000UI/dia e alguns estudos usaram a suplementação como terapia adicional ao interferon beta-1b. Os parâmetros avaliados foram diversificados desde qualidade de vida até diminuição no número de recaídas anuais e melhora do escore na escala expandida do status de incapacidade (EDSS) utilizada para dimensionar o grau de incapacidade durante a evolução da esclerose múltipla. Embora oito desses estudos tenham apresentado resultados positivos, as diferenças e limitações de cada um, além do tamanho da amostra e falta de controle, tornam esses resultados duvidosos. Os outros sete estudos, incluindo três meta-análises, não encontraram tendências positivas a favor da vitamina D. Conclusão: Considerando a quantidade de estudos apontando ações benéficas, o uso de suplemento em doses seguras (aproximadamente 14.000UI) pode ser uma escolha para pacientes com hipovitaminose D. No que concerne a suplementação para uma monoterapia ou modificação da doença, estudos coma mostras maiores e mais prolongados são necessários.
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Foram administradas doses que variaram de 800 a 50.000UI/dia e alguns estudos usaram a suplementação como terapia adicional ao interferon beta-1b. Os parâmetros avaliados foram diversificados desde qualidade de vida até diminuição no número de recaídas anuais e melhora do escore na escala expandida do status de incapacidade (EDSS) utilizada para dimensionar o grau de incapacidade durante a evolução da esclerose múltipla. Embora oito desses estudos tenham apresentado resultados positivos, as diferenças e limitações de cada um, além do tamanho da amostra e falta de controle, tornam esses resultados duvidosos. Os outros sete estudos, incluindo três meta-análises, não encontraram tendências positivas a favor da vitamina D. Conclusão: Considerando a quantidade de estudos apontando ações benéficas, o uso de suplemento em doses seguras (aproximadamente 14.000UI) pode ser uma escolha para pacientes com hipovitaminose D. No que concerne a suplementação para uma monoterapia ou modificação da doença, estudos coma mostras maiores e mais prolongados são necessários.The use of vitamin D supplementation for the treatment of MS is still a matter of discussion, since the existing studies evaluating this relationship have shown inconsistent results. Fifteen intervention studies involving approximately 480 MS patients were found and included in the review, which were followed for a variable period of 3 to 20 months. The majority of patients had current recurrent - eminent (RR) MS, a form where outbreaks occur, which may leave sequealae or not, in an individualized way. Doses ranging from 800 to 50.000 IU/day have been administered and some studies have used supplementation as additional theraphy to interferon beta - 1b. The parameters evaluated were varied from quality of life to decrease in the number of annual relapses and improvement in the score on the Expanded Disability Status Scale (EDSS) used to measure the degree of disability during the course of multiple sclerosis. Althought eight of these studies have shown positive results, the differences and limitations of each of sample size and back of control, make this results doubtful. The other seven studies, including three meta-analyzes, found no positive trends in favor of vitamin D. Conclusion: considering the number of studies indicating beneficial actions, the use of a safe dose supplement (aproximadament 14.000 IU) may be a choice for patients with hipovitaminosis D. With regard to supplementation for monoteraphy or disease modification, larger and longer sample studies are required.Submitted by Franciene Aguiar (franciene.aguiar@ucb.br) on 2019-03-28T18:57:07Z No. of bitstreams: 1 LorenaAzevedoSousaTCCGraduacao2018.pdf: 447648 bytes, checksum: 32b9786ad432e8add93113cf648a6e6b (MD5)Approved for entry into archive by Repositório Institucional Universidade Católica de Brasília (sdi@ucb.br) on 2019-04-01T14:15:40Z (GMT) No. of bitstreams: 1 LorenaAzevedoSousaTCCGraduacao2018.pdf: 447648 bytes, checksum: 32b9786ad432e8add93113cf648a6e6b (MD5)Made available in DSpace on 2019-04-01T14:15:40Z (GMT). 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The use of vitamin D supplementation for the treatment of MS is still a matter of discussion, since the existing studies evaluating this relationship have shown inconsistent results. Fifteen intervention studies involving approximately 480 MS patients were found and included in the review, which were followed for a variable period of 3 to 20 months. The majority of patients had current recurrent - eminent (RR) MS, a form where outbreaks occur, which may leave sequealae or not, in an individualized way. Doses ranging from 800 to 50.000 IU/day have been administered and some studies have used supplementation as additional theraphy to interferon beta - 1b. The parameters evaluated were varied from quality of life to decrease in the number of annual relapses and improvement in the score on the Expanded Disability Status Scale (EDSS) used to measure the degree of disability during the course of multiple sclerosis. Althought eight of these studies have shown positive results, the differences and limitations of each of sample size and back of control, make this results doubtful. The other seven studies, including three meta-analyzes, found no positive trends in favor of vitamin D. Conclusion: considering the number of studies indicating beneficial actions, the use of a safe dose supplement (aproximadament 14.000 IU) may be a choice for patients with hipovitaminosis D. With regard to supplementation for monoteraphy or disease modification, larger and longer sample studies are required.
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