Segurança na administração de medicamentos ao paciente pediátrico: percepção dos profissionais de enfermagem

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Jaciane Lopes da
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Silva, Mariana Cavalcante da
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UCB
Texto Completo: https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/12037
Resumo: Introdução: a segurança do paciente é um processo multifatorial que abrange ações promovidas pelas instituições de saúde para minimizar possível risco de danos desnecessários relacionados ao cuidado de saúde. Trata-se de um método em que todos os profissionais deverão estar conscientes de sua função, sendo responsáveis pelos seus atos. É relevante discutir sobre a segurança do paciente pediátrico e estabelecer cuidados seguros que não causem danos, no sentido de implementar uma ação de segurança nos hospitais e sugerir melhorias na qualidade na assistência. Metodologia: a coleta foi realizada no mês de Setembro, até Outubro de 2017.Trata-se de um estudo quanti-qualitativo, exploratória e descritiva, com entrevista estruturada na clinica medica pediátrica do Hospital Regional de Ceilândia-DF com 31profissionais de enfermagem (técnicos de enfermagem e enfermeiros), que é membros da equipe e tem pelo menos 6 meses de experiência em clinica medica pediátrica. O instrumento é previamente estruturado adaptado de uma tese de doutorado da Baptista, (2014).Resultados: participaram da pesquisa 31 profissionais de enfermagem 90,3% do sexo feminino, com média de idade de 42 anos com desvio padrão de 9,3 , carga horária de 40h semanais (80,6%). Os profissionais admitem dúvidas sobre administração de medicamentos e tiram-nas com colegas (35,5%) ou com a bibliografia especializada (35,5%). 58,1% afirmam que a instituição não fornece ou forneceu algum curso, treinamento sobre o processo de preparo e administração de medicamentos. Ao serem questionados sobre que tipo de informação seria útil para o aprimoramento da sua prática em relação ao preparo e administração de medicamentos, 41,9% informaram farmacologia básica para conhecer a ação dos medicamentos, 45,2% sobre os efeitos dos medicamentos e 12,9% sobre estabilidade dos medicamentos. Dos entrevistados, 64,5% informaram que não conhecem a lista de medicamentos potencialmente perigosos. Quando perguntados se presenciaram algum erro de administração de medicamentos, 64,5% informaram que sim e 35,5% informaram que não. Quando perguntados que procedimentos fariam se cometessem um erro de medicação, 83,9% informaram que notificariam a chefia imediata. Conclusão: Erros de preparo e administração de medicamentos são comuns no ambiente hospitalar em pediatria. Os profissionais apresentam dúvidas sobre administração segura de medicamentos, tem fragilidade na formação, a instituição oferece poucas oportunidades de aprimoramento. Todavia, já há indícios de uma cultura de segurança do paciente entre os entrevistados.
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É relevante discutir sobre a segurança do paciente pediátrico e estabelecer cuidados seguros que não causem danos, no sentido de implementar uma ação de segurança nos hospitais e sugerir melhorias na qualidade na assistência. Metodologia: a coleta foi realizada no mês de Setembro, até Outubro de 2017.Trata-se de um estudo quanti-qualitativo, exploratória e descritiva, com entrevista estruturada na clinica medica pediátrica do Hospital Regional de Ceilândia-DF com 31profissionais de enfermagem (técnicos de enfermagem e enfermeiros), que é membros da equipe e tem pelo menos 6 meses de experiência em clinica medica pediátrica. O instrumento é previamente estruturado adaptado de uma tese de doutorado da Baptista, (2014).Resultados: participaram da pesquisa 31 profissionais de enfermagem 90,3% do sexo feminino, com média de idade de 42 anos com desvio padrão de 9,3 , carga horária de 40h semanais (80,6%). 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Conclusão: Erros de preparo e administração de medicamentos são comuns no ambiente hospitalar em pediatria. Os profissionais apresentam dúvidas sobre administração segura de medicamentos, tem fragilidade na formação, a instituição oferece poucas oportunidades de aprimoramento. Todavia, já há indícios de uma cultura de segurança do paciente entre os entrevistados.Introduction: Patient safety is a multifactorial process that encompasses actions promoted by health institutions to minimize possible risk of unnecessary health care related harm. It is a method in which all professionals should be aware of their role and responsible for their actions. It is important to discuss the safety of the pediatric patient and to establish safe, non-harmless care in order to implement a safety action in hospitals and suggest improvements in the quality of care. Methodology: the collection was carried out in September, until October 2017. It is a quantitative-qualitative, exploratory and descriptive study, with interviewing the pediatric clinic of the Regional Hospital of Ceilândia-DF with 31 nursing professionals (nursing technicians and nurses) , who is a staff member and has at least 6 months of clinical and pediatric experience. The instrument is pre-structured according to a doctor's degree from Baptista, (2014). Results: 31 nursing professionals participated in the study 90.3% female, mean age 42 years with a standard deviation of 9.3, 40 hours per week (60%). Professionals admit doubts about administration of medications and take them out with colleagues (35.5%) or specialized bibliography (35.5%). 58.1% state that the institution does not provide or provided any training course on the drug preparation and administration process. When questioned about what type of information would be useful to improve their practice regarding the preparation and administration of medications, 41.9% reported basic pharmacology to know the action of medications, 45.2% on the effects of medications and 12 , 9% on drug stability. Of those interviewed, 64.5% reported that they did not know the list of potentially dangerous drugs. When asked if there were any errors in medication administration, 64.5% said yes and 35.5% said they did not. When asked what procedures they would do if they made a medication error, 83.9% reported that they would report immediate management. Conclusion: Errors in drug preparation and administration are common in the hospital environment in pediatrics. The professionals present doubts about the safe administration of medicines, they have fragility in the training, the institution offers few opportunities for improvement. 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Introduction: Patient safety is a multifactorial process that encompasses actions promoted by health institutions to minimize possible risk of unnecessary health care related harm. It is a method in which all professionals should be aware of their role and responsible for their actions. It is important to discuss the safety of the pediatric patient and to establish safe, non-harmless care in order to implement a safety action in hospitals and suggest improvements in the quality of care. Methodology: the collection was carried out in September, until October 2017. It is a quantitative-qualitative, exploratory and descriptive study, with interviewing the pediatric clinic of the Regional Hospital of Ceilândia-DF with 31 nursing professionals (nursing technicians and nurses) , who is a staff member and has at least 6 months of clinical and pediatric experience. The instrument is pre-structured according to a doctor's degree from Baptista, (2014). Results: 31 nursing professionals participated in the study 90.3% female, mean age 42 years with a standard deviation of 9.3, 40 hours per week (60%). Professionals admit doubts about administration of medications and take them out with colleagues (35.5%) or specialized bibliography (35.5%). 58.1% state that the institution does not provide or provided any training course on the drug preparation and administration process. When questioned about what type of information would be useful to improve their practice regarding the preparation and administration of medications, 41.9% reported basic pharmacology to know the action of medications, 45.2% on the effects of medications and 12 , 9% on drug stability. Of those interviewed, 64.5% reported that they did not know the list of potentially dangerous drugs. When asked if there were any errors in medication administration, 64.5% said yes and 35.5% said they did not. When asked what procedures they would do if they made a medication error, 83.9% reported that they would report immediate management. Conclusion: Errors in drug preparation and administration are common in the hospital environment in pediatrics. The professionals present doubts about the safe administration of medicines, they have fragility in the training, the institution offers few opportunities for improvement. However, there is already evidence of a culture of patient safety among those interviewed.
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