Caracterização de vesículas extracelulares liberadas por mioblastos C2C12 submetidos à simulação in vitro de lesão muscular

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Barroso, Carla Suelen Oliveira
Data de Publicação: 2015
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UCB
Texto Completo: https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/8238
Resumo: Existe um grande interesse no estabelecimento de terapias que proporcionem um processo de reparo muscular mais rápido e eficiente. O potencial de reparo do músculo esquelético é mediado pela ativação de células satélites, conhecidas como mioblastos. Um bom modelo in vitro de estudo da proliferação e diferenciação (miogênese) dessas células tem sido a linhagem celular murina C2C12. Pesquisas recentes demonstram que os mioblastos liberam, além de fatores regulatórios, vesículas extracelulares (EVs) capazes de atuar em processos de comunicação intercelular carregando proteínas, DNA e miRNAs às células-alvo. A classe mais comum de EVs são os chamados exossomas de tamanho entre 30 e 150 nm, originados pela via endossomal. O objetivo deste estudo foi avaliar o impacto da simulação de lesão muscular sobre as EVs liberadas por mioblastos C2C12, durante a etapa de proliferação. Para este fim, os mioblastos foram cultivados sob condição controle de suprimento nutricional (10% de SFB) e sob condição de estresse celular (5% de SFB). A proliferação celular foi avaliada após 24 h e 48 h de incubação, bem como o marcador miogênico MyoD. As EVs foram purificadas por centrifugação diferencial e caracterizadas por resistência de pulso e microscopia eletrônica de transmissão. Os miRNAs miR-206 e miR-133a foram quantificados por qPCR. Os resultados mostraram que não houve alteração significativa na expressão de MyoD entre as duas condições, tampouco na morfologia ou confluência celular. Foi observada no pool a distribuição de vesículas de tamanho inferior a 100 nm, com formato esférico típico de exossomas. As maiores concentrações de partículas por mL e de partículas totais foram registradas para a condição de lesão muscular. Além disso, foram verificados baixos níveis do miR-133a, em decorrência do final da proliferação, e níveis aumentados do miR-206, devido à preparação para a diferenciação. O miR-206 apresentou maior regulação positiva na condição de lesão muscular, sendo possivelmente um bom indicador do estresse celular.
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spelling 2017-05-16T20:17:14Z2015-11-262017-05-16T20:17:14Z2015-11-26BARROSO, Carla Suelen Oliveira. Caracterização de vesículas extracelulares liberadas por mioblastos C2C12 submetidos à simulação in vitro de lesão muscular. 2015. 59 p. Monografia (Ciências Biológicas), Universidade Católica de Brasília, Brasília, 2015.https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/8238Existe um grande interesse no estabelecimento de terapias que proporcionem um processo de reparo muscular mais rápido e eficiente. O potencial de reparo do músculo esquelético é mediado pela ativação de células satélites, conhecidas como mioblastos. Um bom modelo in vitro de estudo da proliferação e diferenciação (miogênese) dessas células tem sido a linhagem celular murina C2C12. Pesquisas recentes demonstram que os mioblastos liberam, além de fatores regulatórios, vesículas extracelulares (EVs) capazes de atuar em processos de comunicação intercelular carregando proteínas, DNA e miRNAs às células-alvo. A classe mais comum de EVs são os chamados exossomas de tamanho entre 30 e 150 nm, originados pela via endossomal. O objetivo deste estudo foi avaliar o impacto da simulação de lesão muscular sobre as EVs liberadas por mioblastos C2C12, durante a etapa de proliferação. Para este fim, os mioblastos foram cultivados sob condição controle de suprimento nutricional (10% de SFB) e sob condição de estresse celular (5% de SFB). A proliferação celular foi avaliada após 24 h e 48 h de incubação, bem como o marcador miogênico MyoD. As EVs foram purificadas por centrifugação diferencial e caracterizadas por resistência de pulso e microscopia eletrônica de transmissão. Os miRNAs miR-206 e miR-133a foram quantificados por qPCR. Os resultados mostraram que não houve alteração significativa na expressão de MyoD entre as duas condições, tampouco na morfologia ou confluência celular. Foi observada no pool a distribuição de vesículas de tamanho inferior a 100 nm, com formato esférico típico de exossomas. As maiores concentrações de partículas por mL e de partículas totais foram registradas para a condição de lesão muscular. Além disso, foram verificados baixos níveis do miR-133a, em decorrência do final da proliferação, e níveis aumentados do miR-206, devido à preparação para a diferenciação. O miR-206 apresentou maior regulação positiva na condição de lesão muscular, sendo possivelmente um bom indicador do estresse celular.There is a great interest in the establishment of therapies that provide a muscle repair process faster and more efficient. The potential for skeletal muscle repair is mediated by activation of satellite cells, known as myoblasts. An excellent model in the vitro study of the proliferation and differentiation (myogenesis) of these cells has been the murine C2C12 cell line. Recent researches show that the myoblasts release, in addition to regulatory factors, extracellular vesicles (EVs) capable of acting in intercellular communication processes carrying proteins, DNA and miRNAs to target cells. The most common class of EVs are the so-called exosomes of size between 30 and 150 nm, originated by way endosomal. The objective of this study was to evaluate the impact of simulation of muscle injury on the EVs released by C2C12 myoblasts, during the stage of proliferation. To this purpose, the myoblasts were grown under control condition of nutrient supply (10% of FBS) and cellular stress condition (5% of FBS). Cell proliferation was evaluated after 24 h and 48 h of incubation, as well as the myogenic marker MyoD. The EVs were purified by differential centrifugation and characterized by pulse resistance and transmission electron microscopy. The miRNAs miR-206 and miR-133a were quantified by qPCR. Results showed that there was no significant change in the expression of MyoD among the two conditions, either in morphology or cellular confluence. It was observed the size’s distribution of vesicles in the pool was less than 100 nm, with spherical format typical of exosomes. The largest concentrations of particles per mL and total particles were registered for the condition of muscle injury. Also, were verified low levels of miR-133a, due end of proliferation, and increased levels of miR-206, due to preparation for the differentiation. The miR-206 showed greater upregulation in the muscle injury condition, possibly being a good indicator of cellular stress.Submitted by Luana Sampaio (luana.barroso@ucb.br) on 2017-05-16T18:57:36Z No. of bitstreams: 1 CarlaSuelenOliveiraBarrosoTCCGraduacao.pdf: 2914672 bytes, checksum: 669d02deb146c9651fd5315a50a2b6a2 (MD5)Approved for entry into archive by Repositório Institucional Universidade Católica de Brasília (sdi@ucb.br) on 2017-05-16T20:17:14Z (GMT) No. of bitstreams: 1 CarlaSuelenOliveiraBarrosoTCCGraduacao.pdf: 2914672 bytes, checksum: 669d02deb146c9651fd5315a50a2b6a2 (MD5)Made available in DSpace on 2017-05-16T20:17:14Z (GMT). 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There is a great interest in the establishment of therapies that provide a muscle repair process faster and more efficient. The potential for skeletal muscle repair is mediated by activation of satellite cells, known as myoblasts. An excellent model in the vitro study of the proliferation and differentiation (myogenesis) of these cells has been the murine C2C12 cell line. Recent researches show that the myoblasts release, in addition to regulatory factors, extracellular vesicles (EVs) capable of acting in intercellular communication processes carrying proteins, DNA and miRNAs to target cells. The most common class of EVs are the so-called exosomes of size between 30 and 150 nm, originated by way endosomal. The objective of this study was to evaluate the impact of simulation of muscle injury on the EVs released by C2C12 myoblasts, during the stage of proliferation. To this purpose, the myoblasts were grown under control condition of nutrient supply (10% of FBS) and cellular stress condition (5% of FBS). Cell proliferation was evaluated after 24 h and 48 h of incubation, as well as the myogenic marker MyoD. The EVs were purified by differential centrifugation and characterized by pulse resistance and transmission electron microscopy. The miRNAs miR-206 and miR-133a were quantified by qPCR. Results showed that there was no significant change in the expression of MyoD among the two conditions, either in morphology or cellular confluence. It was observed the size’s distribution of vesicles in the pool was less than 100 nm, with spherical format typical of exosomes. The largest concentrations of particles per mL and total particles were registered for the condition of muscle injury. Also, were verified low levels of miR-133a, due end of proliferation, and increased levels of miR-206, due to preparation for the differentiation. The miR-206 showed greater upregulation in the muscle injury condition, possibly being a good indicator of cellular stress.
description Existe um grande interesse no estabelecimento de terapias que proporcionem um processo de reparo muscular mais rápido e eficiente. O potencial de reparo do músculo esquelético é mediado pela ativação de células satélites, conhecidas como mioblastos. Um bom modelo in vitro de estudo da proliferação e diferenciação (miogênese) dessas células tem sido a linhagem celular murina C2C12. Pesquisas recentes demonstram que os mioblastos liberam, além de fatores regulatórios, vesículas extracelulares (EVs) capazes de atuar em processos de comunicação intercelular carregando proteínas, DNA e miRNAs às células-alvo. A classe mais comum de EVs são os chamados exossomas de tamanho entre 30 e 150 nm, originados pela via endossomal. O objetivo deste estudo foi avaliar o impacto da simulação de lesão muscular sobre as EVs liberadas por mioblastos C2C12, durante a etapa de proliferação. Para este fim, os mioblastos foram cultivados sob condição controle de suprimento nutricional (10% de SFB) e sob condição de estresse celular (5% de SFB). A proliferação celular foi avaliada após 24 h e 48 h de incubação, bem como o marcador miogênico MyoD. As EVs foram purificadas por centrifugação diferencial e caracterizadas por resistência de pulso e microscopia eletrônica de transmissão. Os miRNAs miR-206 e miR-133a foram quantificados por qPCR. Os resultados mostraram que não houve alteração significativa na expressão de MyoD entre as duas condições, tampouco na morfologia ou confluência celular. Foi observada no pool a distribuição de vesículas de tamanho inferior a 100 nm, com formato esférico típico de exossomas. As maiores concentrações de partículas por mL e de partículas totais foram registradas para a condição de lesão muscular. Além disso, foram verificados baixos níveis do miR-133a, em decorrência do final da proliferação, e níveis aumentados do miR-206, devido à preparação para a diferenciação. O miR-206 apresentou maior regulação positiva na condição de lesão muscular, sendo possivelmente um bom indicador do estresse celular.
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