Vivências de prazer e sofrimento no trabalho de profissionais de recursos humanos que atuam em consultorias de RH com foco em recrutamento e seleção

• Autor(a) principal: Barbosa, Maxmiliano de Carvalho
• Data de Publicação: 2012
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UCB
• Texto Completo: https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/10869/1409
• topic: prazer-sofrimento; trabalho; psicodinâmica; consultoria de RH; recrutamento e seleção; estratégias de enfrentamento; Area Concentração::Educação Superior::Ciências Humanas::Psicologia

Fundamentado na psicodinâmica do trabalho, o presente estudo teve como objetivo a investigação das vivências de prazer e sofrimento no trabalho de profissionais de recursos humanos que atuam com foco em recrutamento e seleção dentro de consultorias de RH do Distrito Federal. Os objetivos específicos são descrever a organização do trabalho de recrutamento e seleção realizado por esses profissionais e analisar quais estratégias de enfrentamento do sofrimento são utilizadas. No referencial teórico é apresentado a história do trabalho, a história dos métodos da psicodinâmica do trabalho, os processos de recrutamento e seleção e uma breve explanação sobre fatores presentes no trabalho em consultorias de RH. O estudo foi realizado com duas profissionais que se dedicam aos processos de recrutamento e seleção em diferentes consultorias de RH do DF. A coleta de dados se deu por meio de entrevista semiestruturada e foram analisados a partir da técnica da Análise dos Núcleos de Sentido (ANS), adaptada a partir da análise de conteúdo categorial desenvolvida por Bardin (2004), agrupando o conteúdo latente e manifesto do texto em categorias. Foram identificadas vivências de prazer e de sofrimento. Além disso, foi possível perceber que a organização do trabalho não favorece a livre expressão da subjetividade dos sujeitos, evidenciando riscos para a saúde física e psíquica, o que pode ser agravado pelas estratégias de enfrentamento, que, em alguns casos, mostram-se insuficientes para a transformação do sofrimento, exigindo, para isso, ações de caráter interventivo a fim de promover reflexões sobre a organização do trabalho.