Perícia digital em dispositivo SSD – Solid-State Drive

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Maciel, Vanderly Lacerda
Data de Publicação: 2016
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UCB
Texto Completo: https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/12672
Resumo: A humanidade, sentindo a necessidade de guardar sua história e conhecimento, inicia uma jornada em busca de meios para armazenar suas informações. E quando se fala em armazenamento, os usuários de tecnologia da informação querem sempre dispositivos com maiores capacidades de armazenamento e com maior velocidade para acessar e gravar seus dados. Com tanta tecnologia empregada para atender estes usuários, surge o problema da perda de dados, seja ela acidental ou proposital. Com isso surge também à necessidade de recuperação destes dados, seja ela para o proprietário ou para uma perícia digital. Este trabalho analisa um dos meios de armazenamento em massa de maior velocidade de acesso e gravação desenvolvidos até hoje, o Solid-State Drive – SSD. Para tal, foi realizada uma revisão de literatura, sendo a pesquisa classificada como de natureza básica, e qualitativa quanto à forma de abordagem do problema. Os procedimentos realizados incluíram testes de laboratório, de forma que pudessem ser exploradas as melhores formas de recuperação de dados no dispositivo SSD quando comparados a dispositivos do tipo Hard Disk Drive – HDD (HD ou disco rígido). Constatou-se que um dispositivo SSD pode se comportar de duas formas distintas, dependendo de como e onde está conectado ao computador, especialmente em relação ao tipo de conexão (SATA, USB ou FireWire). Primeiramente, quanto um SSD é conectado e utilizado pela interface SATA, deve atender aos requisitos para habilitação da função TRIM (função apta a sobrescrever a área de dados apagada). A outra forma é quando conectado e utilizado em outras interfaces como a USB ou FireWire. Estas interfaces não possuem suporte nativo à função TRIM, uma vez que implementam o protocolo SCSI apenas. Assim, evidencia-se a dificuldade no envio da instrução ao dispositivo SSD para completar a parte de execução da função TRIM. Em relação aos resultados, nesta última forma de execução de uma perícia digital em SSD, constatou-se que não há diferenças em relação ao HDD, podendo inclusive se realizar a recuperação e extração dos dados apagados utilizandose das mesmas ferramentas já difundidas para os discos rígidos. A partir das análises realizadas, chegou-se a conclusão de que é muito importante o perito digital, antes de iniciar uma perícia em um dispositivo SSD, observar em qual interface foi ou está sendo usado o referido dispositivo, qual sistema operacional utilizado e qual o sistema de arquivos utilizado na sua formatação. Tais informações constituem-se requisitos para que o perito possa escolher a forma de recuperação de dados adequada. Portanto, se não forem contemplados os requisitos necessários para a execução da função TRIM, haverá grande chance de recuperação de dados do dispositivo SSD, o que poderá não ocorrer caso haja a possibilidade de suporte para a função TRIM.
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Portanto, se não forem contemplados os requisitos necessários para a execução da função TRIM, haverá grande chance de recuperação de dados do dispositivo SSD, o que poderá não ocorrer caso haja a possibilidade de suporte para a função TRIM.porUniversidade Católica de BrasíliaPPG - Revistas e Artigos CientíficosUCBEspecialização em Perícia DigitalBrasilPós-Graduação Lato SensuCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::COMUNICACAOPerícia digitalSolid-State Drive – SSDHard Disk Drive – HDDFunção TRIMPerícia digital em dispositivo SSD – Solid-State Driveinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UCBinstname:Universidade Católica de Brasília (UCB)instacron:UCBTEXTVanderlyLacerdaMacielTCCLatoSensu2016.pdf.txtVanderlyLacerdaMacielTCCLatoSensu2016.pdf.txtExtracted texttext/plain38638https://200.214.135.178:9443/jspui/bitstream/123456789/12672/3/VanderlyLacerdaMacielTCCLatoSensu2016.pdf.txtccfa707fcdd4d966b6eb75f2873ec573MD53ORIGINALVanderlyLacerdaMacielTCCLatoSensu2016.pdfVanderlyLacerdaMacielTCCLatoSensu2016.pdfArtigoapplication/pdf657016https://200.214.135.178:9443/jspui/bitstream/123456789/12672/1/VanderlyLacerdaMacielTCCLatoSensu2016.pdf3e23e1415e4f5e34238e16acae537770MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81869https://200.214.135.178:9443/jspui/bitstream/123456789/12672/2/license.txt4d5160124c10e76e035be9c2700508e4MD52123456789/126722020-06-09 03:49:56.724TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhbnRlIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de Publicaçõeshttps://repositorio.ucb.br:9443/jspui/
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description A humanidade, sentindo a necessidade de guardar sua história e conhecimento, inicia uma jornada em busca de meios para armazenar suas informações. E quando se fala em armazenamento, os usuários de tecnologia da informação querem sempre dispositivos com maiores capacidades de armazenamento e com maior velocidade para acessar e gravar seus dados. Com tanta tecnologia empregada para atender estes usuários, surge o problema da perda de dados, seja ela acidental ou proposital. Com isso surge também à necessidade de recuperação destes dados, seja ela para o proprietário ou para uma perícia digital. Este trabalho analisa um dos meios de armazenamento em massa de maior velocidade de acesso e gravação desenvolvidos até hoje, o Solid-State Drive – SSD. Para tal, foi realizada uma revisão de literatura, sendo a pesquisa classificada como de natureza básica, e qualitativa quanto à forma de abordagem do problema. Os procedimentos realizados incluíram testes de laboratório, de forma que pudessem ser exploradas as melhores formas de recuperação de dados no dispositivo SSD quando comparados a dispositivos do tipo Hard Disk Drive – HDD (HD ou disco rígido). Constatou-se que um dispositivo SSD pode se comportar de duas formas distintas, dependendo de como e onde está conectado ao computador, especialmente em relação ao tipo de conexão (SATA, USB ou FireWire). Primeiramente, quanto um SSD é conectado e utilizado pela interface SATA, deve atender aos requisitos para habilitação da função TRIM (função apta a sobrescrever a área de dados apagada). A outra forma é quando conectado e utilizado em outras interfaces como a USB ou FireWire. Estas interfaces não possuem suporte nativo à função TRIM, uma vez que implementam o protocolo SCSI apenas. Assim, evidencia-se a dificuldade no envio da instrução ao dispositivo SSD para completar a parte de execução da função TRIM. Em relação aos resultados, nesta última forma de execução de uma perícia digital em SSD, constatou-se que não há diferenças em relação ao HDD, podendo inclusive se realizar a recuperação e extração dos dados apagados utilizandose das mesmas ferramentas já difundidas para os discos rígidos. A partir das análises realizadas, chegou-se a conclusão de que é muito importante o perito digital, antes de iniciar uma perícia em um dispositivo SSD, observar em qual interface foi ou está sendo usado o referido dispositivo, qual sistema operacional utilizado e qual o sistema de arquivos utilizado na sua formatação. Tais informações constituem-se requisitos para que o perito possa escolher a forma de recuperação de dados adequada. Portanto, se não forem contemplados os requisitos necessários para a execução da função TRIM, haverá grande chance de recuperação de dados do dispositivo SSD, o que poderá não ocorrer caso haja a possibilidade de suporte para a função TRIM.
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