Freqüência cardíaca máxima em idosas brasileiras: uma comparação entre valores medidos e previstos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Valter Abrantes Pereira da
Data de Publicação: 2007
Outros Autores: Bottaro, Martim, Justino, Marco Aurélio, Ribeiro, Maurício Maltez, Lima, Ricardo Moreno, Oliveira, Ricardo Jacó de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UCB
Texto Completo: http://twingo.ucb.br:8080/jspui/handle/10869/431
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Resumo: Objetivo: O presente estudo objetivou comparar os valores de freqüência cardíaca máxima (FCmáx) medidos durante um teste de esforço progressivo (TEP), com os obtidos através de equações de predição, em idosas brasileiras. Métodos: Um TEP máximo sob o protocolo modificado de Bruce, realizado em esteira, foi utilizado para obtenção dos valores de referência da freqüência cardíaca máxima (FCmáx), em 93 mulheres idosas (67,1±5,16 anos). Os valores obtidos foram comparados aos estimados pelas equações “220 – idade” e a de Tanaka e cols., através da ANOVA, para amostras repetidas. A correlação e a concordância entre os valores medidos e os estimados foram testadas. Adicionalmente, a correlação entre os valores de FCmáx medidos e a idade das voluntárias foi examinada. Resultados: Os resultados foram os seguintes: 1) a média da FCmáx atingida no TEP foi de 145,5±12,5 batimentos por minuto (bpm); 2) as equações “220 – idade” e a de Tanaka e cols. (2001) superestimaram significativamente (p < 0,001) a FCmáx por uma diferença média de 7,4 e 15,5 bpm, respectivamente; 3) a idade se relacionou significativamente (p < 0,001) e inversamente com a FCmáx medida. Conclusão: Baseado nesses resultados, pode-se concluir que ambas as equações de predição da FCmáx superestimam significativamente os valores obtidos durante um TEP máximo em brasileiras idosas, fato que pode ter implicações relevantes ao se prescrever intensidade de exercícios para essa população. Foi também observado que a FCmáx relacionou-se inversamente com a idade das voluntárias, sugerindo que a reserva cronotrópica continua a declinar após os 60 anos de idade.
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Os valores obtidos foram comparados aos estimados pelas equações “220 – idade” e a de Tanaka e cols., através da ANOVA, para amostras repetidas. A correlação e a concordância entre os valores medidos e os estimados foram testadas. Adicionalmente, a correlação entre os valores de FCmáx medidos e a idade das voluntárias foi examinada. Resultados: Os resultados foram os seguintes: 1) a média da FCmáx atingida no TEP foi de 145,5±12,5 batimentos por minuto (bpm); 2) as equações “220 – idade” e a de Tanaka e cols. (2001) superestimaram significativamente (p < 0,001) a FCmáx por uma diferença média de 7,4 e 15,5 bpm, respectivamente; 3) a idade se relacionou significativamente (p < 0,001) e inversamente com a FCmáx medida. Conclusão: Baseado nesses resultados, pode-se concluir que ambas as equações de predição da FCmáx superestimam significativamente os valores obtidos durante um TEP máximo em brasileiras idosas, fato que pode ter implicações relevantes ao se prescrever intensidade de exercícios para essa população. Foi também observado que a FCmáx relacionou-se inversamente com a idade das voluntárias, sugerindo que a reserva cronotrópica continua a declinar após os 60 anos de idade.Objective: This study sought to compare maximum heart rate (HRmax) values measured during a graded exercise test (GXT) with those calculated from prediction equations in Brazilian elderly women. Methods: A treadmill maximal graded exercise test in accordance with the modified Bruce protocol was used to obtain reference values for maximum heart rate (HRmax) in 93 elderly women (mean age 67.1 ± 5.16). Measured values were compared with those estimated from the “220 - age” and Tanaka et al formulas using repeated-measures ANOVA. Correlation and agreement between measured and estimated values were tested. Also evaluated was the correlation between measured HRmax and volunteers’ age. Results: Results were as follows: 1) mean HRmax reached during GXT was 145.5 ± 12,5 beats per minute (bpm); 2) both the “220 - age” and Tanaka et al (2001) equations significantly overestimated (p < 0.001) HRmax by a mean difference of 7.4 and 15.5 bpm, respectively; 3) age was significantly (p < 0,001) and inversely related to measured HRmax. Conclusion: Based on these results, it can be concluded that both prediction equations significantly overestimated HRmax measured during maximal GXT in Brazilian elderly women, a finding that may have important implications when prescribing exercise intensity for this population. In addition, HRmax was inversely related to the volunteers’ age, suggesting that the chronotropic reserve continues to decline after age 60.Made available in DSpace on 2016-10-10T03:52:08Z (GMT). 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Objective: This study sought to compare maximum heart rate (HRmax) values measured during a graded exercise test (GXT) with those calculated from prediction equations in Brazilian elderly women. Methods: A treadmill maximal graded exercise test in accordance with the modified Bruce protocol was used to obtain reference values for maximum heart rate (HRmax) in 93 elderly women (mean age 67.1 ± 5.16). Measured values were compared with those estimated from the “220 - age” and Tanaka et al formulas using repeated-measures ANOVA. Correlation and agreement between measured and estimated values were tested. Also evaluated was the correlation between measured HRmax and volunteers’ age. Results: Results were as follows: 1) mean HRmax reached during GXT was 145.5 ± 12,5 beats per minute (bpm); 2) both the “220 - age” and Tanaka et al (2001) equations significantly overestimated (p < 0.001) HRmax by a mean difference of 7.4 and 15.5 bpm, respectively; 3) age was significantly (p < 0,001) and inversely related to measured HRmax. Conclusion: Based on these results, it can be concluded that both prediction equations significantly overestimated HRmax measured during maximal GXT in Brazilian elderly women, a finding that may have important implications when prescribing exercise intensity for this population. In addition, HRmax was inversely related to the volunteers’ age, suggesting that the chronotropic reserve continues to decline after age 60.
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